Paralisação

Sindicato dos garis rejeita acordo e greve continua no Rio

Funcionários se reuniram na porta do TRT no Centro do Rio

Classe reivindica reajuste de 25% nos salários e tíquete de alimentação, além da conclusão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e implantação do Adicional de Insalubridade para os Agentes de Preparo de Alimentos (APAs).
Classe reivindica reajuste de 25% nos salários e tíquete de alimentação, além da conclusão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e implantação do Adicional de Insalubridade para os Agentes de Preparo de Alimentos (APAs). |  Foto: Karina Cruz
  

A greve dos garis na cidade do Rio segue até segunda ordem. O sindicato da classe e a Comlurb se reuniram na tarde desta quarta-feira (30), mas não chegaram a um acordo. A paralisação já dura três dias. 

A classe reivindica reajuste de 25% nos salários e tíquete de alimentação, além da conclusão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e implantação do Adicional de Insalubridade para os Agentes de Preparo de Alimentos (APAs).

A Comlurb ofereceu um reajuste salarial de 6% para março, 2% em agosto e cerca de 2% (de acordo com o reajuste do Município) em novembro, além de 3% no tíquete de alimentação, além de Adicional de Insalubridade para APAs em 20% retroativo a janeiro deste ano e conclusão do PCCS, retroativo a janeiro deste ano.

O sindicato dos garis irá realizar uma assembleia nos próximos dias para tentar um novo acordo. A classe tem 48 horas para responder à proposta. 

A greve foi iniciada na tarde da última segunda-feira (28) e no mesmo dia houve uma reunião entre os líderes sindicais e a Comlurb. A empresa propôs aumentar de 4% para 5% a proposta de reajuste salarial. O presidente do sindicado, Manoel Meireles, criticou a proposta e pediu para que os garis ficassem em casa para evitar problemas com seus companheiros da classe. 

Desde a última terça-feira (29), cidadãos cariocas têm sofrido com o mau cheiro e a grande quantidade de lixo espalhado pela cidade. 

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