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    Insegurança

    Tensão após morte e protestos no Centro do Rio

    Moradores da Lapa estão organizando um novo ato

    Publicado 19/07/2022 às 14:23 | Autor: Ana Carolina Moraes
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    O homem foi baleado e morreu na Rua Joaquim Silva
    O homem foi baleado e morreu na Rua Joaquim Silva |  Foto: Marcelo Tavares

    O clima de tensão no centro da cidade do Rio continua nesta terça-feira (19), um dia após a manifestação pela morte de um rapaz, de 20 anos. Pedindo justiça, moradores da Lapa estão se organizando para promover um novo ato. A Polícia Militar informou que o patrulhamento segue reforçado na região. 

    De acordo com a Polícia Civil, o homem foi baleado e morreu na Rua Joaquim Silva, durante uma diligência para cumprir mandado de prisão. Ainda segundo a Civil, ele possuía diversas anotações criminais, estava com mandado de prisão em aberto e ainda foi encontrado com um simulacro de arma de fogo. Parentes e amigos negam. 

    “Ele estava do lado de fora quando um policial que estava à paisana sacou uma arma. Claro que quando vemos uma arma, a gente corre e foi isso o que ele fez. Os policiais atiraram nele e ele ficou caído aqui. Quem levou o corpo foi a família dele, que tirou ele daqui e levou para o Hospital Souza Aguiar. A mãe dele está dopada de remédios, ela é da igreja e nunca imaginou ver o filho dela nessa situação”, contou uma amiga da vítima que preferiu não se identificar. 

    Patrulhamento segue reforçado na região
    Patrulhamento segue reforçado na região |  Foto: Marcelo Tavares

    Em manifestação à morte do rapaz, vizinhos e conhecidos realizaram um protesto, na noite de segunda-feira (18), ateando fogo em barricadas nas principais ruas da Lapa e fechando o trânsito. Moradores da localidade afirmam que um novo ato está sendo programado novamente para esta terça-feira (19).

    “Todas as passagens policiais que ele tinha eram de quando ele era menor. Se fosse um jovem branco na Zona Sul isso não tinha ocorrido, morreu por ser negro. Se fosse para dar tiro, que desse na perna, mas não para matar. Ontem foi aniversário da minha filha e eu tive que vim socorrer o corpo dele”, afirmou a companheira do rapaz.

    O caso foi registrado inicialmente na 5ª DP (Centro), mas foi transferido para a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). 

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