Ação no Complexo da Penha mira comparsas de Léo 41, morto em SG

Os comparsas do traficante Leonardo Costa Araújo, Leo 41, de 37 anos, morto durante operação no Salgueiro, em São Gonçalo na última semana, são os alvos da megaoperação da Polícia Militar na manhã desta quinta-feira (30) no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio.

Segundo a polícia, até o momento, um criminoso foi morto na ação e outros dois feridos, entre eles, um mototaxista. Ele foi levado para o Hospital Getúlio Vargas e já foi liberado. O outro baleado foi encaminhado em estado grave até o hospital Geral de Bonsucesso. Um fuzil Ak-47 foi apreendido. 

Léo 41 liderava a facção criminosa Comando Vermelho (CV) no Pará, no norte do Brasil, e era considerado um dos traficantes mais procurados do país.

A operação desta quinta (30) conta com a atuação de um grande número de policiais do Comando de Operações Especiais (COE). Veículos blindados percorrem pontos estratégicos do complexo de comunidades. No início da operação, houve uma intensa troca de tiros entre criminosos e policiais. 

A operação policial na região aconteceria antes dos confrontos que resultaram nas 13 mortes no Salgueiro, em São Gonçalo. Isso porque o alvo principal da ação, o Léo 41, estava na Penha, junto com sua segurança, Faixa Rosa, e outros comparsas paraenses, que também morreram na ação na comunidade. 

Ao descobrir que sua localização foi vazada para as autoridades policiais, o alvo buscou refúgio do Salgueiro, liderada pelo traficante Rabicó.

Arma desviada da PM do Pará 

A quadrilha de Leo 41 realizou diversos ataques que resultaram nas mortes de diferentes agentes de segurança do Pará. Os criminosos conseguiram desviar uma arma pertencente à Polícia Militar daquele estado.

Os agentes encontraram armas dentro de um tonel que estava enterrado no alto da comunidade. 

O armamento seria entregue a traficantes do Rio, mas foi apreendido com uma mulher que desembarcou em agosto do ano passado na Rodoviária Novo Rio.