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    Ação no Complexo de Israel evitou 'banho de sangue', diz secretário

    Victor Santos considerou a situação como 'emergencial'

    Publicado 12/02/2025 às 20:30 | Autor: Enfoco
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    Ação teve quatro baleados e um helicópeto alvejado
    Ação teve quatro baleados e um helicópeto alvejado |  Foto: Reprodução / TV

    Uma operação realizada nesta quarta-feira (12) no Complexo de Israel teve como objetivo evitar um "banho de sangue" durante uma tentativa de invasão do Quitungo, dominada pelo Comando Vermelho, pelo Terceiro Comando Puro (TCP).

    De acordo com o secretário de Segurança do Rio, Victor Santos, a ação foi considerada "emergencial" após a identificação da movimentação das facções, o que resultou em quatro baleados e a necessidade de um pouso forçado de um helicóptero da PM, após ser alvejado.

    O confronto foi desencadeado pela tentativa do TCP de invadir o Quitungo, o que foi detectado pelas inteligências da Polícia Civil e Militar.

    Aspas da citação
    As lideranças pretendiam invadir o Quitungo. Essa ação foi detectada pelas inteligências da Polícia Civil e Militar
    Victor Santos secretário de Segurança do Rio
    Aspas da citação

    Durante a operação, criminosos colocaram barricadas em chamas para tentar impedir o avanço policial. A resistência no terreno reforçou a necessidade da intervenção para evitar uma escalada de violência, confirmada pela presença de líderes do TCP na área.

    Felipe Curi, secretário de Polícia Civil, explicou que a operação foi uma resposta a uma "movimentação atípica" em Parada de Lucas, onde havia informações de marginais fortemente armados e a possibilidade de invasão ao Quitungo.

    "Achamos por bem fazer uma intervenção em Parada de Lucas para impedir uma invasão daquela comunidade. O objetivo da operação de hoje foi cumprido, que era o de salvar vidas", declarou Curi.

    Interdições

    Além disso, durante a operação, diversas vias, incluindo a Avenida Brasil, foram temporariamente bloqueadas com barricadas e veículos incendiados, uma tática coordenada do TCP para desviar a atenção das forças de segurança.

    Coronel Marcelo Menezes, secretário de Polícia Militar, ressaltou que essas ações demonstraram que a operação estava no caminho certo, destacando incidentes como o incêndio de um ônibus e de um táxi.

    O traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão, principal alvo da operação, não foi localizado. Peixão, ligado à facção TCP e chefe do Complexo de Israel, possui um extenso histórico criminal e é investigado também por envolvimento em ações terroristas.

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