Polícia

Acusado de agredir funcionária de loja em Niterói ao ser advertido sobre uso de máscara

Um homem, que se identificou como advogado em Niterói, é acusado de agredir a funcionária de uma loja de colchões no centro da cidade. O episódio ocorreu no início da tarde desta quarta-feira (9) e gerou revolta em quem passava próximo ao estabelecimento da Rua da Conceição. Em vídeo divulgado nas redes sociais, uma mulher chega a agredir o acusado com um tapa.

Segundo funcionários da loja, o acusado não teria respeitado a ordem de entrada no local mediante uso de máscara facial para proteção contra a Covid-19. Ele não teria respeitado e ainda teria agredido a funcionária.

Conforme testemunhas, o acusado teria relatado fazer parte do quadro da Ordem dos Advogados do Brasil - Niterói. Procurado, o presidente da OAB Niterói, Claudio Vianna, nega conhecer o homem. "Não reconheço quem é. Com certeza, absoluta, não é da nossa diretoria e nem do conselho", disse.

A Guarda Municipal esteve no local e, com apoio de policiais do Programa Segurança Presente, conduziu os envolvidos para a Delegacia do Centro (76ª DP), pouco depois das 12h.

Segundo a Lei nº 2.848/1940 no Art 129, a pena para quem ofende a integridade corporal ou a saúde de outra pessoa pode ser de detenção, de três meses a um ano.

"Ele bateu na funcionária. Desrespeitou não só ela, mas todo cidadão, porque está proibido andar sem a máscara. Somos obrigados a trabalhar de máscara, sem a vacina, e uma pessoa, que já tomou o imunizante vem e faz isso. Infelizmente a gente tem que aceitar"

reclamou a funcionária, que preferiu ter a identidade preservada.
https://youtu.be/LwbIKvbedNk
Advogado foi acusado de agredir funcionária e apanhou de cliente na rua. Vídeo: Rede Sociais

O vídeo, que circulou nas redes sociais, mostra quando uma mulher do lado de fora da loja, indignada, chega a atacar o acusado, que revida.

Uma jovem que passava pelo local comentou sobre o caso numa rede social: "A Rua da Conceição inteira comentando indignada do que tinha acabado de acontecer: a funcionária tinha sido agredida por um homem. Não tem nem duas semanas do feminicídio do Plaza. Até quando?", escreveu.

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