Crime

Acusado de pornografia infantil, José Dumont deixa cadeia no Rio

Ele vai usar uma tornozeleira eletrônica

Dumont foi preso em flagrante no dia 15 de setembro
Dumont foi preso em flagrante no dia 15 de setembro |  Foto: Reprodução
 

O ator José Dumont, de 72 anos, deixou a cadeia na manhã desta quarta-feira (12). Ele estava preso na Casa do Albergado Crispim Ventino, em Benfica, Zona Norte do Rio, devido a acusações de pornografia infantil. Ele vai usar uma tornozeleira eletrônica.

Dumont foi preso em flagrante no dia 15 de setembro, e teve a prisão convertida em preventiva após passar por audiência de custódia. As imagens foram encontradas no celular e no computador do ator, que teve o sigilo quebrado pela Justiça. De acordo com a decisão da magistrada, há prova de materialidade e indícios da autoria do crime.

Leia+: José Dumont nega participação em grupo com pornografia infantil

Leia+: Justiça aceita denúncia contra o ator José Dumont

Leia+: Justiça converte em preventiva a prisão do ator José Dumont

Segundo denúncias, vizinhos teriam percebido a maneira como o ator tratava um menor de idade, que era seu fã, através das câmeras de segurança, que flagraram as ações, dando início às investigações. Há relatos também de que o ator passou a investir com beijos na boca e carícias à criança. 

Cerca de 240 arquivos, entre imagens e vídeos, de crianças e adolescentes realizando relações sexuais foram encontrados na casa do ator. Além disso, uma transferência bancária para uma vítima também foi incluída no processo contra Dumont.

José Dumont tem mais de 40 anos de carreira como ator. Na primeira edição de Pantanal, em 1990, ele protagonizou Gil Marruá, pai de Juma. Trazendo para os tempos atuais, Dumont trabalhou em Nos Tempos do Imperador (2021), Onde Nascem os Fortes (2018), Velho Chico (2016) e entre outros sucessos. 

Ele estava escalado para participar da novela "Todas as Flores", que será lançada no Globoplay, em outubro, mas a Globo já retirou ele do elenco.

< Bolsonaro discursa em Minas Gerais ao lado de pastor e governador Irmã de PM morto em SG cobra investigação: 'Não existe Justiça' <