Justiça
Acusados de matar advogado no Rio vão a júri popular
Rodrigo Crespo foi morto na frente da OAB no centro da cidade
Os três acusados de envolvimento na morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo vão a júri popular. A informação é do Ministério Público do Rio. A decisão foi tomada pela 3ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado.
A denúncia contra Leandro Machado, policial militar, Eduardo Sobreira Moraes e Cezar Daniel Mondêgo de Souza foi apresentada pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) e pela 4ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada da Capital, aponta que os réus cometeram homicídio qualificado. A decisão da justiça também manteve a prisão preventiva dos acusados.
De acordo com o MPRJ, as investigações reuniram diversos elementos, como laudos periciais, depoimentos testemunhais e análises telemáticas, que comprovam a participação dos réus no crime. Segundo a denúncia, os acusados monitoraram a vítima e estiveram presentes antes e após o homicídio.
A decisão de pronúncia afirmou que o assassinato foi motivado por interesses relacionados à atuação profissional de Crespo, que estaria vinculado ao setor de jogos de aposta online. O crime teria sido cometido mediante emboscada, com recursos que dificultaram a defesa da vítima.
Rodrigo Marinho Crespo foi assassinado em frente ao prédio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Centro do Rio, no dia 26 de fevereiro de 2024. O caso gerou grande repercussão devido ao envolvimento de um policial militar e à suspeita de uma conexão com atividades ilícitas no setor de apostas.
O julgamento dos réus será marcado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que agora aguarda a definição da data do júri popular.
Os advogados dos réus ainda não se pronunciaram sobre a decisão da Justiça.
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