Investigação
Após agressão, ativista de Niterói é ameaçada por telefone: 'Medo'
O caso é investigado pela 81ª DP (Itaipu)
A ativista Karla Barcellos, de 51 anos, conhecida pela sua dedicação à conscientização sobre as doenças Lúpus e Fibromialgia, denunciou ter sido ameaçada por telefone, no último sábado (20), enquanto tentava curtir uma viagem em Penedo.
Em maio deste ano, ela foi brutalmente agredida, próximo à sua casa, no bairro Engenho do Mato, na Região Oceânica de Niterói.
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"Meu telefone tocou e a pessoa falou, já está avisada, não mede força comigo. Eu desliguei apavorada", relatou a ativista ao ENFOCO.
Desde o crime ocorrido em maio, Karla vem enfrentando um transtorno de estresse pós-traumático, buscando apoio de profissionais como psiquiatras e psicólogos para lidar com o trauma constante.
Essa foi a primeira vez que recebi esse tipo de ligação. Mas foi suficiente para relatar o caso na delegacia
Ela não tem certeza se a voz na ligação é a mesma da pessoa que a agrediu fisicamente anteriormente. "Não consigo afirmar se foi a mesma pessoa que me agrediu. Ele estava sob muito estresse e a voz ao telefone mudou. O medo tomou conta de mim", explicou.
O episódio de violência ocorreu em 21 de maio, quando Karla foi atraída para um terreno baldio sob o falso pretexto de que seu tio a chamava.
O caso resultou em ferimentos graves, levando-a a receber atendimento médico imediato e a ser acompanhada pela Polícia Militar e posteriormente pela Polícia Civil, que investiga o caso.
Após o ocorrido, as autoridades policiais coletaram informações na unidade médica onde Karla estava internada, repassando o caso para a 81ª DP (Itaipu), que agora conduz as investigações.
Agentes estão empenhados em identificar a autoria do crime e esclarecer todos os fatos relacionados ao caso.
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