Chapa quente
Após terror na Fiocruz, quatro suspeitos são mortos em Manguinhos
Bandidos podem estar escondidos na fundação
A operação da Polícia Civil, que terminou em tiroteio dentro da Fiocruz, em Manguinhos, na manhã desta quarta-feira (8), resultou na morte de quatro suspeitos durante a troca de tiros. Uma funcionária da instuição Fundação Oswaldo Cruz foi atingida por estilhaços de bala. O tiro perfurou uma janela da instituição.
A operação, parte da Operação Torniquete, contou com a participação de agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), da 21ª DP (Bonsucesso) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), e teve como principal objetivo combater o roubo e a receptação de mercadorias na área de Manguinhos.
Durante a ação, criminosos dispararam contra os policiais, levando a um confronto armado. Os agentes apreenderam armas e drogas, mas a contagem dos materiais ainda não foi concluída.
Bombeiros usam barcos para fazer buscas por corpos de suspeitos no Canal do Cunha, em Manguinhos.
Funcionários com medo
A Fiocruz afirmou que os agentes entraram na instituição de forma descaracterizada e sem autorização, o que gerou medo entre os funcionários, que foram retirados do local. A Polícia Civil informou que criminosos podem estar escondidos nas dependências da Fiocruz. Agentes estão realizando revistas nos funcionários antes de liberá-los.
Segundo a Polícia Civil, um vigilante da instituição já estava sendo monitorado por ajudar criminosos a escapar. De acordo com um vídeo divulgado pela Polícia Civil, o homem pega um veículo, sai da instituição com os criminosos no carro e os deixa em um local para que eles fugissem.
A Polícia Civil informou ao ENFOCO que agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), da 21ª DP (Bonsucesso) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) apreenderam armas e drogas.
Ainda de acordo com a instituição, o objetivo da operação é o combate aos roubos e receptação de cargas praticados pela facção criminosa que explora as comunidades.
"As receitas advindas desses crimes financiam as atividades das organizações, as disputas territoriais e ainda garantem pagamentos a familiares de faccionados, estejam eles detidos ou em liberdade. Durante as diligências, os agentes foram recebidos a tiros pelos criminosos e houve confronto. A ação está em andamento", diz a nota.
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