Desespero

Aposentado está desaparecido há dois meses em São Gonçalo

Família está angustiada com o sumiço de Rogério José Nunes

Rogério recebia cuidados especiais por parte da família
Rogério recebia cuidados especiais por parte da família |  Foto: Reprodução

O paradeiro do aposentado Rogério José Marques Nunes, de 57 anos, segue sendo um mistério para a sua família. Ele desapareceu durante a manhã do dia 19 de junho, após ter saído da sua casa sem dar satisfação a ninguém, no bairro Pita, em São Gonçalo. 

Segundo a sobrinha Natacha Nunes, de 30 anos, Rogério ainda chegou vê-lo pela última vez de longe por sua vizinha, caminhando com uma blusa branca com listras, bermuda e um casaco pendurado no ombro.

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Rogério recebia cuidados especiais por parte da família, por conta do seu histórico de AVCs e dificuldades na fala e a coordenação motora.  Ainda de acordo com Natacha, essa não é primeira que ele some sem dar satisfação. 

Numa outra ocasião, Rogério saiu e ficou desaparecido por três dias, até que uma pessoa o encontrou na rua e entrou em contato com a família. Segundo a sobrinha, ele estava lúcido, pois foi capaz de informar a mulher todos os seus dados pessoais. 

No entanto, desta vez, já se passaram mais de dois meses, e os familiares ainda não possuem nenhuma resposta acerca do paradeiro de Rogério. Em entrevista ao ENFOCO, Natacha comentou que teme a possibilidade de nunca mais ver o seu tio. 

"Dá uma aflição muito grande, entendeu? Porque se ele tivesse numa condição de saúde boa, a gente poderia até achar que ele mesmo decidiu seguir a vida longe da família. Mas como não temos nenhuma resposta, ficamos preocupados com o que pode vir acontecer a ele", desabafou. 

O caso chegou perto de um fim definitivo, quando os familiares receberam a informação de uma ocorrência de um corpo encontrado, num motel desativado, localizado em Niterói, noticiado pelo ENFOCO no último dia 15. Natacha chegou a ir até o IML com a mãe do desaparecido para fazer o reconhecimento do corpo. Contudo, chegando lá, concluíram que não se tratava do corpo de Rogério. 

A busca pelo paradeiro segue sendo realizada por amigos e familiares que, conforme relatou a sobrinha, esperam ansiosamente o momento de reencontrar Rogério. 

"Ninguém dorme. Toda vez que o interfone toca, temos a esperança de que seja ele. Vamos continuar procurando!", enfatizou Natacha. 

O caso foi registrado pela família na 72ª DP (Mutuá) mas, segundo a família, até hoje ela não recebeu nenhuma informação sobre as investigações. A Polícia Civil não respondeu sobre o assunto até a publicação desta reportagem. 

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