'Olho de Hórus'
Arquivos com abuso sexual contra crianças são apreendidos no Rio
Downloads foram encontrados no celular de um adolescente
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (16), a operação "Olho de Hórus", cujo objetivo é combater a prática dos crimes de armazenamento e compartilhamento de arquivos contendo abuso sexual infantil. Os policiais cumpriram dois mandados de busca e apreensão em Mesquita, na Baixada Fluminense.
Durante as diligências, os agentes localizaram o celular utilizado para o download e compartilhamento dos arquivos ilícitos. O dispositivo pertence a um adolescente, e, por isso, o caso será transferido para a Polícia Civil do Estado do Rio (PCERJ.
O nome da operação foi escolhido devido ao Olho de Hórus porque é um símbolo egípcio que representa poder e proteção. Além disso, o olho também está associado à onisciência, simbolizando o conhecimento sobre tudo, sendo reconhecido como "o olho que tudo vê".
Investigação
As investigações começaram em novembro de 2024, e foram capazes de identificar que os suspeitos realizaram o download e compartilhamento de imagens e vídeos contendo cenas de abuso sexual infantil por meio de um aplicativo de celular.
A operação foi conduzida pela Coordenação de Repressão a Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil, unidade vinculada à Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal. A equipe elaborou um Relatório de Análise de Polícia Judiciária, que foi complementado pelos analistas da Delegacia da PF em Nova Iguaçu/RJ, com base nas apurações subsequentes.
Os suspeitos poderão ser processados pelos crimes de posse e distribuição de arquivos com conteúdo de abuso sexual infantil, cujas penas, somadas, podem chegar a até 10 anos de prisão.
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