Polícia

Avó de bebê morto teria ajudado a esconder o crime em Itaboraí, diz polícia

Imagem ilustrativa da imagem Avó de bebê morto teria ajudado a esconder o crime em Itaboraí, diz polícia
Mulher foi presa por policiais civis da especializada após o crime. Foto: Arquivo/Lucas Benevides

Policiais civis da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) concluíram que o recém-nascido encontrado morto, na manhã desta terça-feira (10), no bairro Ampliação, em Itaboraí, foi asfixiado após nascer com vida e teve os membros arrancados pela própria genitora, presa pela especializada, poucas horas após o crime. A acusada irá responder pelo crime de homicídio qualificado, segundo a polícia.

De acordo com a investigação dos agentes da especializada, uma equipe do Grupo Especial de Local de Crime (GELC) foi acionada para verificar uma denúncia de um corpo de recém-nascido encontrado morto em uma residência na Rua Manoel Lopes de Oliveira, no bairro Ampliação.

Ao chegarem no local, que é dominado pela facção criminosa Comando Vermelho (CV), encontraram o corpo do recém-nascido, que estava com os membros inferiores e superiores decepados e iniciaram o processo de investigação do crime. Ao seguirem os passos do crime através de rastros de sangue deixados pela autora, os policiais encontraram a placenta e o respectivo cordão umbilical.

Após perseguirem os rastros de sangue, os civis localizaram a mãe do recém-nascido no interior de uma residência e perceberam que uma outra mulher, mãe da acusada, estava limpando a residência com o objetivo de retirar as poças de sangue deixadas pela suspeita após ter cometido o ato criminoso. Segundo o delegado da especializada Bruno Cleuder, os civis já identificaram a causa da morte e os passos dados pela autora após a ação criminosa.

“O recém-nascido foi vítima de uma asfixia mecânica comprovada em exame realizado nesta terça-feira (10) poucas horas após o crime. Além disso, constatamos que a vítima nasceu com vida e teve feridas pérfuro-cortantes na região do tronco que foram feitas após seu falecimento, fruto da brutalidade da acusada”, disse o delegado.

Após passar por exames e ter os cuidados pós-parto em uma maternidade de Itaboraí, a acusada foi levada para a sede da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG), onde permaneceu presa.

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