Fim da linha

Bandidos fingiam ser pintores para sequestrar e pedir Pix

Ação foi conjunta entra Polícia Civil e Militar

Criminosos vieram de Minas Gerais
Criminosos vieram de Minas Gerais |  Foto: Reprodução
 

Dois criminosos foram presos no Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, acusados de sequestrar pessoas e liberá-las apenas após pagamentos por Pix. A prisão aconteceu em ação conjunta entre policiais civis e militares nesta quarta-feira (27).

De acordo com a delegada da 14ª DP (Leblon), Daniela Terra, os dois fingiam ser pintores para entrar em residências e fazer supostos orçamentos.

Eles algemavam as vítimas e colocavam fita crepe em suas bocas e as ameaçavam com uma arma de fogo Daniela Terra, delegada
 

A dupla já era investigada pela Polícia Civil e, depois de uma denúncia de que os dois estariam em um táxi, a delegada entrou em contato com policiais do 23º BPM (Leblon) para que a prisão fosse efetuada. 

Os PMs identificaram o táxi em questão, com dois passageiros em atitude suspeita. Durante a abordagem, um dos passageiros tentou fugir. O outro escondeu uma bolsa embaixo do painel do veículo. 

Dentro da bolsa, os policiais encontram uma pistola calibre 380, com numeração raspada, lacres e fitas adesivas. Os criminosos foram capturados e identificados como Elias Carlos Viana, de 27 anos, e Nathanael Christen Silva Abreu, de 23.

Eles foram encaminhados para a 14ª DP, onde foram presos em flagrante por porte de arma de fogo de uso compartilhado. De acordo com a delegada, a dupla é do estado de Minas Gerais e veio cometer crimes no Rio de janeiro.

“A dupla estava a caminho da casa de mais uma vítima, na rua Gastão Baiana, porém não foi possível identificar a eventual vítima. Eles costumavam se locomover sempre de taxi”, explicou.

Ainda de acordo com a polícia, os suspeitos estavam se escondendo na comunidade do Falet, no Estácio, na Zona Central do Rio.

Bandidos da comunidade do Falet, tentam negociar a liberdade da dupla

Após receberem a informação de que Elias e Nathanael haviam sido presos, integrantes da comunidade tentaram negociar a liberdade dos presos, através doa celulares dos próprios suspeitos, oferendo valores, além do resgate da arma de fogo apreendida.

Um inquérito foi instaurado para chegar aos criminosos que fizeram contato com os celulares dos suspeitos e acabar com a possível quadrilha.

Nathanael e Elias foram encaminhados à Polinter, onde já estão a disposição da justiça. A polícia também está investigando a vida da dupla no estado de Minas Gerais, já que essa foi a primeira prisão deles no Rio de Janeiro. 

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