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    'Abbraccio'

    Bando que praticava crimes virtuais contra mulheres é alvo da polícia

    Operação desta segunda-feira (30) já prendeu quatro pessoas

    Publicado 30/06/2025 às 7:01 | Atualizado em 30/06/2025 às 11:33 | Autor: Enfoco
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    Operação é realizada por agentes do Departamento-Geral de Polícia de Atendimento à Mulher
    Operação é realizada por agentes do Departamento-Geral de Polícia de Atendimento à Mulher |  Foto: Divulgação / Polícia Civil

    A Polícia Civil informou que agentes do Departamento-Geral de Polícia de Atendimento à Mulher (DGPAM) deflagraram, nesta segunda-feira (30), a operação "Abbraccio", para reprimir um grupo que praticava crimes de violência contra mulheres. Até o momento, quatro pessoas foram presas.

    As investigações apontam que os envolvidos se organizavam virtualmente, em plataformas como Discord, para cometer estupros virtuais, torturas, misoginia e racismo contra as vítimas. Os agentes cumprem mandados de prisão e de busca e apreensão em Caxias e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e em outras oito unidades da federação – Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Santa Catarina e São Paulo. 

    A ação foi planejada a partir da investigação da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Duque de Caxias. Em abril deste ano, a mãe de uma das vítimas procurou a unidade para relatar que imagens íntimas de sua filha estavam sendo divulgadas. Durante a apuração, os agentes constataram a existência de uma rede criminosa com dezenas de outras vítimas. Tudo era transmitido on-line e, em alguns casos, a gravação era posteriormente exposta na internet.

    De acordo com a Deam de Duque de Caxias, o grupo forçava as vítimas a atos violentos ou a se mutilar com navalhas, fazendo-as escrever os nomes dos autores na própria pele.

    Veja imagens da operação 

    A operação "Abraccio" ocorre após a prisão de um dos integrantes do grupo, no mês passado. A partir da perícia de cerca de 80 mil imagens, vídeos e áudios encontrados em dispositivos eletrônicos, foi possível chegar aos demais envolvidos e suas lideranças. O material apreendido também demonstra a frieza com que eles tratam o sofrimento e a vida humana.

    Até o momento, seis mulheres foram identificadas, mas acredita-se que o grupo possa ter feito dezenas de outras vítimas. Além das prisões, a operação desta segunda busca apreender celulares, computadores e mídias digitais capazes de comprovar os crimes praticados e ampliar o mapeamento da rede criminosa. O material arrecadado será analisado e poderá embasar novas diligências, além de responsabilizações penais e civis.

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