Polícia

‘Bonde do Faustão’ exibe arma de guerra durante baile em SG

Imagens do baile 'viralizaram' nas redes sociais. Vídeo: Reprodução

Traficantes, ligados a facção criminosa Comando Vermelho (CV), exibiram um fuzil, considerado uma arma de guerra, durante um baile funk financiado pelo tráfico de drogas, no último domingo (7), no bairro Jardim Miriambi, em São Gonçalo.

O evento, intitulado '“Baile do Miriambi”, contou com grande divulgação através das redes sociais durante a última semana. O baile funk, que não possuía autorização para ser realizado, contou com a presença de DJs e MCs residentes em São Gonçalo e duas equipes de som.

Horas após o evento, um vídeo com a presença de um traficante armado com um fuzil, arma de grosso calibre e utilizada em ataques contra policiais, circulou nas redes sociais através de um perfil ligado a facção criminosa. Após o conteúdo 'viralizar' em grupos de mensagens instantâneas, o vídeo foi retirado das redes sociais.

“É o melhor baile de São Gonçalo, não tem jeito. Pistão do Miriambi tava muito lindo. Passador passa mal”, dizia uma mensagem em um grupo de WhatsApp.

Segundo a polícia, após a morte do traficante que era antigo chefe da localidade, Alessandro Luiz Vieira Moura, conhecido como 'Vinte Anos', o comando do tráfico de drogas do Jardim Miriambi passou a ser de Ricardo Severo, o 'Faustão'. O criminoso atua em diversos pontos de São Gonçalo e é considerado um dos três traficantes mais perigosos do município.

Questionado a respeito da realização do baile funk irregular, a Polícia Militar afirmou que “o Batalhão de São Gonçalo (7°BPM) não foi acionado para o evento". Além disso, a corporação afirmou que a atuação da unidade segue planejamento prévio e protocolos técnicos, tendo como preocupação central a preservação de vidas - da população local e de policiais militares -, conforme determinações estabelecidas na ADPF 635.

Ainda de acordo com a PM, “ações para coibir a realização de eventos não autorizados em diversas regiões do estado são realizadas frequentemente. O intuito é sempre a desmobilização da estrutura, ainda em sua fase de montagem”.

A corporação esclarece que a população pode colaborar denunciando as atividades delituosas ao Disque Denúncia (21) 2253-1157.

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