Violência

Caçada a criminosos da Maré deixa mortos no São Carlos, no Rio

Policiais apreenderam ainda uma metralhadora .30

Policiais na frente do morro do São Carlos - Lucas Alvarenga
Policiais na frente do morro do São Carlos - Lucas Alvarenga |  Foto: Lucas Alvarenga
  

Dois homens, suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas, morreram após terem sido baleados na manhã desta terça-feira (3) durante operação policial no Complexo de São Carlos, na Região Central do Rio. O objetivo da operação é prender criminosos que fugiram do Complexo da Maré, na Zona Norte. 

Segundo a polícia, a dupla estava com pistolas e rádios. Os suspeitos chegaram a ser socorridos para o Hospital Souza Aguiar, mas não resistiram aos ferimentos. 

Armamento de guerra foi apreendido pela polícia na comunidade
Armamento de guerra foi apreendido pela polícia na comunidade |  Foto: Via grupo Enfoco
  

Durante a ação na comunidade, policiais apreenderam uma metralhadora .30, duas pistolas, rádios comunicadores, drogas, carregadores e munições. Todo material apreendido foi levado para a Cidade da Polícia, no Jacarezinho, na Zona Norte. 

Por conta da operação policial,  a Clínica da Família Medalhista Olímpico Ricardo Lucarelli Souza acionou o protocolo de acesso mais seguro e, para segurança de profissionais e usuários, suspendeu o funcionamento durante a manhã.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação, unidades escolares tiveram aulas impactadas e 948 alunos foram impactados. 

Guerra 

No mês passado, traficantes foram filmados realizando treinamento tático no interior da comunidade da Maré. Dias depois da exibição das imagens, o governador Cláudio Castro considerou a ação como inaceitável. Ele solicitou apoio da Força Nacional para atuação em ação conjunta com outros policiais na comunidade.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, assinou nesta segunda-feira (3) uma portaria que autoriza a vinda de 300 agentes federais para o Rio.

Apesar de terem sido escalados para a ação, os agentes da Força Nacional não entraram no complexo, eles ficaram nas entradas já que ficarão responsáveis por vigiá-las. Já os policiais militares e civis farão operações diárias na comunidade na tentativa de cumprir dezenas de mandados de prisão em aberto.

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