Desespero
'Cadê você, Bolsonaro?', diz mulher de pastor preso em São Gonçalo
Átila Reginaldo foi preso nesta quarta-feira (28)
A esposa de Átila Reginaldo Franco de Melo, 41 anos, preso durante a Operação Nero, deflagrada nesta quinta-feira (29) foi até as redes sociais fazer um apelo ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
"Eu quero que vocês saibam que o meu marido está sendo levado pela Polícia Federal, em São Gonçalo. Não sei qual é o motivo, mas o Xandão veio atrás da gente. Por favor, preciso de ajuda", começa a mulher.
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Atila Mello é acusado de participar de atos de vandalismo em Brasília, no início do mês. Foi o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quem determinou a detenção.
Logo em seguida, Carina Gomes do Amaral chama por Bolsonaro: "Cadê você, Bolsonaro? O seu povo está perecendo, o seu povo está sendo perseguido. O seu povo está sendo preso por causa do Brasil. Cadê você, Bolsonaro? Cadê a sua caneta? Agora é a hora de você usar sua caneta".
No último dia 12, segundo as investigações, apoiadores radicais do presidente Jair Bolsonaro (PL) participaram da invasão de um prédio da Polícia Federal, após a prisão do indígena José Acácio Serere Xavante decretada por Moraes. No ato, carros e ônibus também foram incendiados. Os atos de vandalismo ocorreram faltando 20 dias para a posse de Lula e do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin.
Operação Nero
A Operação Nero aconteceu nesta quinta-feira (29) com o objetivo de identificar e prender outros envolvidos na tentativa de invasão ao Edifício-Sede da PF no dia 12 deste mês e de praticarem outros atos criminosos na mesma data pela capital federal, como a depredação à 5ª Delegacia de Polícia, além de incêndios criminosos contra veículos e ônibus.
Policiais federais e civis cumprem 32 ordens judiciais de busca e apreensão e de prisão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, nos estados de Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.
As investigações tiveram início na Polícia Federal, para identificar os envolvidos no ataque ao Edifício-Sede da instituição, e na Polícia Civil do Distrito Federal, a qual apurou os atos de vandalismo cometidos em Brasília.
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