O candidato a deputado federal pelo partido União Brasil, Clébio Lopes Pereira, conhecido como Jacaré, chegou na Delegacia da Barra (16ª DP) pouco depois das 10h desta quinta-feira (15), em um veículo descaracterizado acompanhado de agentes do Ministério Público.
Ele foi preso nas primeiras horas da manhã durante a terceira fase da operação Apanthropía. Jacaré é acusado de integrar uma organização criminosa responsável por lesar o erário com o cometimento de diversos crimes contra a administração pública.
Questionado sobre a prisão, o candidato disse que irá falar em momento oportuno. Clébio, que prestou depoimento em sede policial, será levado para o Instituto Médico Legal (IML) no Centro do Rio, e encaminhado para o presídio de Benfica.
Familiares e advogados estiveram na delegacia, mas não falaram com a imprensa.
Clébio é um dos candidatos mais ricos do Rio. Para disputar as eleições deste ano, ele chegou a declarar R$ 15,9 milhões em patrimônio, segundo consta no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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Mesmo com as acusações do MP, Rodrigo Salvador, candidato a deputado estadual e amigo pessoal de Clébio, diz acreditar na inocência do amigo e avalia a ação como guerra política.
"Eu acredito na inocência do Jacaré. Assim como houve guerra política nas outras candidaturas dele, isso está acontecendo de novo, isso é sempre em período eleitoral", disse.
A operação investiga um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na cidade de Itatiaia, região Sul Fluminense, além de Clébio, o ex-prefeito de Itatiaia, Silvano Rodrigues, e seis vereadores da cidade, são suspeitos de fazer parte da organização criminosa. Contra eles, estão sendo cumpridos mandados de prisão.
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