Violência

Casal é assaltado no estacionamento de supermercado em São Gonçalo

O ladrão levou um celular e um cordão de ouro

O caso ocorreu no estacionamento do Supermercado
O caso ocorreu no estacionamento do Supermercado |  Foto: Divulgação
 

Um casal passou por momentos de tensão no estacionamento do supermercado Assaí, no bairro Tribobó, em São Gonçalo, ao ficar sob a mira de uma arma durante um assalto. Um homem abordou as vítimas, anunciou o roubo e fugiu levando um celular e um cordão de ouro. O ladrão estava numa motocicleta com um comparsa. O caso aconteceu na última quarta-feira (7). 

A responsável financeira Thaís Machado, de 31 anos, vítima da ação, contou ao ENFOCO como tudo ocorreu:

"Por volta de 18h20, nós saímos do mercado e fomos colocar as compras no carro, que estava no estacionamento do Assaí. Enquanto meu esposo guardava as compras na mala do carro, eu estava na lateral guardando algumas coisas no banco traseiro. E aí o homem veio, abordou meu marido e mostrou uma arma. Eu vi através do vidro ele puxando a arma" relatou a vítima, que continuou: "Quando vi a arma, eu disfarcei a situação, saí andando. Deixei meu esposo com ele (o ladrão) porque eu já sabia que seríamos assaltados e meu maior medo era o sequestro. Eu saí para poder pedir ajuda. O criminoso chegou a me gritar e falar para eu voltar, mas eu fingi que não entendi e andei rápido. Estava com medo de tomar um tiro pelas costas e, por isso, não corri." 

Thaís entrou no mercado e pediu ajuda a funcionários, mas não foi, segundo ela, prontamente atendida como a situação exigia.

"No mercado, eu falei o que estava acontecendo, e os atendentes ficaram olhando tentando entender. Eu estava muito nervosa, passando mal, e não tive nenhum suporte do mercado. As minhas pernas começaram a falhar e nem uma cadeira arrumaram para mim! Quem me ajudou foi uma cliente que estava lá e se solidarizou comigo, aí veio e me ajudou, ficou do meu lado pedindo para eu me acalmar. O mercado não me deu nem um copo de água. Só depois que eu fiz uma reclamação, que o gerente veio e disse que não sabia de nada".

A vítima seguiu o relato contando que se sentou no chão. Um copo d'água só apareceu depois que o casal documentou o ocorrido. 

Vítima tinha sido assaltada há 15 dias

O marido de Thaís contou que foi abordado pelo criminoso armado e que o bandido mandou que ele levantasse a camisa. Em seguida ordenou que ele entregasse o cordão de ouro que usava e seu celular.

"Graças a Deus, não bateram no meu esposo. Foi só o susto. Achei que ia ser sequestrada. Há 15 dias, eu fugi de um assalto na Estrada em Santa Luzia. Criminosos roubaram um carro na frente do meu, e eu fugi. Já estava abalada por essa situação, e só piorou", desabafou Thaís.

A mulher reclamou ainda da reação dos seguranças do mercado, que "demoraram a chegar, vieram andando e não correndo para pegar os homens que assaltaram meu marido". Ela também se queixou da Polícia Militar: "Foi acionada, ligamos para eles, mas por não ter ninguém ferido, eles disseram que não poderiam fazer nada". 

O casal registrou um boletim de ocorrência do caso no mesmo dia na 75ª DP (Rio do Ouro). A Polícia Civil informou que um inquérito foi instaurado para identificar a autoria do crime. Câmeras de segurança do local estão sendo analisadas e outras diligências estão em andamento.

A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que, segundo o Centro de Controle Operacional da Polícia Militar (Cecopom), a Central 190 recebeu acionamento das vítimas e emitiu alerta sobre o fato para as equipes policiais na região, no entanto, não houve detidos relacionados ao fato. O citado relato das vítimas foi encaminhado ao Centro de Controle Operacional da Polícia Militar (Cecopom) para que a situação seja verificada.

A loja do Assaí citada informou que “ofereceu apoio para a cliente tão logo soube do ocorrido, se oferecendo para levá-la a registrar o BO, inclusive. Imediatamente iniciou o processo interno de apuração. O Assaí fica ainda à disposição das autoridades competentes para contribuir com as investigações.”

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