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Caso José Maurício: atendente preso em Niterói é solto

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|  Foto: foto: lucas benevides
Familiares se reuniram nesta manhã no Barreto. Foto: Lucas Benevides

O desembargador Marcelo Castro Anátocles da Silva Ferreira, da 3ª Vara Criminal da Comarca de Niterói, concedeu habeas corpus, na tarde desta terça-feira (26), à José Maurício da Silva Almeida, acusado de tentativa de homicídio, em agosto deste ano, na cidade de Niterói. A decisão ocorreu após a justiça determinar que não há provas que ligam José Maurício ao caso.

Segundo o documento, o atendente deve responder, imediatamente, em liberdade. O desembargador Marcelo Castro contou que não identifica a existência do motivo que justifique a permanência do encarceramento.

Na manhã desta terça-feira, familiares se reuniram na Avenida do Contorno, no Barreto, para manifestar a favor da soltura do atendente. José Maurício, que trabalha em uma loja no Centro de Niterói, alega ter sido confundido com um criminoso da Comunidade do Buraco do Boi, na Zona Norte da cidade, e está preso desde o último dia 4 de outubro no presídio Ary Franco, em Água Santa, no Rio de Janeiro.

Relembre o caso

José Maurício, de 30 anos, foi acusado de ser o traficante conhecido como "Nenzinho", responsável por tráfico de drogas e tentativa de homicídio na Comunidade do Buraco do Boi, no Barreto, em Niterói. Uma vítima de um ataque a mão armada alegou que José Maurício estava envolvido em um caso ocorrido no dia 18 de agosto deste ano.

De acordo com a investigação, a vítima da tentativa de homicídio foi abordada por três homens, que dispararam contra ela, mas sem sucesso. O homem conseguiu fugir e acionou o Batalhão de Niterói (12º BPM). Os policiais realizaram buscas na região e localizou um dos suspeitos da tentativa de suicídio.

Já na delegacia, a vítima reconheceu José Maurício, por meio do Portal de Segurança e Redes Sociais, e informou que o homem fez parte do ataque. Os policiais foram até o estabelecimento que José trabalha, no Centro, mas não o encontraram.

Sabendo sobre a procura, José Maurício acionou um advogado e se apresentou à Justiça, no dia 4 de outubro. Mesmo sem provas e sem mandado de prisão registrado, ele foi preso.

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