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    Centenas de pessoas caem no golpe de falsa doação para APAE

    Publicado 10/07/2019 às 12:23 | Autor: Tiago Souza
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    Golpistas utilizavam nome da instituição para conseguir doações. Foto: Divulgação

    Duas pessoas acusadas de participar de uma quadrilha que aplicava golpes se passando por instituições de caridade, incluindo a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), foram presas na manhã de terça-feira (9) por policiais da Delegacia de Icaraí, a 77ªDP.

    Segundo a polícia, a quadrilha que hagia há dois anos, tinha quatro integrantes e a partir de uma central de telemarketing ligavam para as vitimas solicitando doações, ao todo mais de 400 pessoas já caíram no golpe.

    De acordo com a 77ª DP, foi possível investigar o caso porque a presidente de uma das instituições registrou ocorrência na delegacia. As investigações começaram há um mês.

    "Uma pessoa já acostumada a realizar doações me ligou dizendo que estava esperando o motoboy para pegar a contribuição, mas verifiquei que não havíamos recebido o pedido de doação. Quando ligamos para outros doadores eles relataram que já haviam feito doações em dias anteriores", revela a presidente da APAE, em Niterói, Sônia Braga.

    Outra Associação que também foi vítima da quadrilha foi a Raiz de Davi, localizada no bairro Amendoeira, em São Gonçalo. 

    “Eu não sabia que nós já estávamos sendo vítimas desse golpe, só descobrimos hoje na delegacia através de recibos escritos de próprio punho com o nome da assossiação”, disse Paulo Evangelista, presidente da Associação. 

    “A acusada que conseguimos prender identificada como Márcia, foi detida em São Gonçalo. Ela era uma das responsáveis por captar os doadores. Já André Luiz foi detido em Icaraí, ele era quem buscava os valores nos locais marcados com as vítimas”, disse a delegada Raissa Celles. 

    Eles foram presos e responderão pelos crimes de estelionato e organização criminosa.

    Um dos dois acusados de participar da quadrilha que estão foragidos já foi identificado. Segundo a polícia, ele seria o mentor da quadrilha. A polícia pede que pessoas que foram vítimas dos acusados compareçam à delegacia. 

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