Violência

Comunidades da Zona Oeste têm operação após incêndio em caveirão

Segundo a PM, ação ocorre no Bateau Mouche e mais quatro favelas

Policiais reforçam o policiamento na região
Policiais reforçam o policiamento na região |  Foto: Lucas Alvarenga
  

A Polícia Militar reforçou o policiamento na comunidade do Bateau Mouche, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio, na manhã desta quarta-feira (7), após traficantes incendiarem um blindado da corporação com granadas. 

O comércio funciona normalmente na manhã desta quarta (7). O blindado foi removido da favela escoltado e levado para o Centro de Operações Especiais (COE), em Ramos, na Zona Norte.

Segundo a PM, agentes do 18º BPM (Jacarepaguá) e do Batalhão de Operações Especiais (Bope) atuam nas comunidades do Bateau Mouche, Barão, Covanca, Pendura-saia e Caixa D'água.

Leia mais+: 'Inadmissível', diz Castro após bandidos destruírem caveirão

Nas redes sociais, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), se manifestou sobre o ocorrido e tratou como 'inadmissível' o ataque. 

O caso

Entrada da favela do Bateau Mouche, na Praça Seca
Entrada da favela do Bateau Mouche, na Praça Seca |  Foto: Lucas Alvarenga
  

Segundo a Polícia Militar, a ação foi em virtude da morte do criminoso conhecido como “DVD”. Ainda segundo a PM, inicialmente os criminosos atiraram e arremessaram outros objetos contra a base do 18º BPM (Jacarepaguá) que fica instalada na comunidade. O veículo foi levado para o pátio do Centro de Operações Especiais (COE), em Ramos.

Equipes seguiram para o local para dar apoio aos policiais, mas também acabaram atacados. O veículo, conhecido como Caveirão, da Polícia Militar, foi atingido por  coquetéis-molotovs e acabou incendiado.

Por conta da inalação da fumaça, policiais precisaram de atendimento de equipes do Corpo de Bombeiros que foram acionadas para o local. Após o crime, os bandidos fugiram. 

A polícia informou que o traficante DVD era o chefe do crime organizado na comunidade. Ele morreu após ter sido baleado por equipes do 18º BPM no último domingo (4). Com ele, os policiais apreenderam uma pistola e um radiocomunicador.

Duas vezes em um ano

Em dezembro do ano passado, a UPP da comunidade foi atacada por criminosos com paus e tijolos, além de atirarem coquetéis molotov contra uma patrulha da PM e contra a base, que ficou com a frente e uma parte da unidade destruída pelo fogo.

< Filha do ator Rafael Zulu é vítima de racismo em escola de Niterói Caminhão perde freio e invade pista contrária na Alameda; vídeo <