Presos
Condenados por morte de Rafael Mascarenhas são levado para cadeia
Pai e filho se entregaram à Justiça na noite desta quarta
Roberto Bussamra e Rafael Bussamra, condenados pelo envolvimento na morte do filho da atriz Cissa Guimarães, Rafael Mascarenhas, deram entrada nesta quinta-feira (14), na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio. Ambos se entregaram para a Vara de Execuções Penais, na noite desta quarta (13).
Pai e filho passaram a noite na carceragem do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), no Centro, durante a manhã foram levados para a 5ª DP (Mem de Sá), eles ainda irão passar pela audiência de custódia.
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No final do mês passado, foi decretada uma decisão judicial, que determinava a volta dos dois para a prisão, pelo crime cometido em 2010. Em janeiro de 2015, pais e filho foram condenados e em maio deste ano, e não conseguiram mais o direito de recorrer a nenhuma instância da Justiça.
Rafael cumprirá a pena por ter atropelado Rafael em uma área fechada para carros e Roberto por ter tentando corromper policiais militares que estavam cobrindo a cena do atropelamento.
Dos 12 anos e nove meses que estava condenado, o atropelador (Rafael Bussamra), vai cumprir três anos e seis meses pelo crime de homicídio culposo, sem intenção de matar. Já o pai dele (Roberto Bussamra), foi condenado inicialmente a oito anos e 11 meses, agora ele cumprirá três anos e 10 meses por corrupção, com o regime semiaberto, determinado pela Justiça.
A atriz Cissa Guimarães comemorou nas redes sociais a prisão dos condenados. Em seu Instagram, ela escreveu: “Depois de 13 anos de espera esse momento chegou.
13 anos da maior dor do mundo e sempre com medo que a impunidade vencesse, mas ela não venceu! Essa vitória é de todos nós contra a impunidade! Muita luz de Rafa para todos. 🙏🙏🙏🙏🤍🤍🤍🤍✨✨✨✨”.
O acidente ocorreu no Túnel Acústico, localizado na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro, em 2010, o local estava fechado para o tráfego de veículos na ocasião. De acordo com informações da 15ª DP (Gávea), que conduziu a investigação, Rafael estava andando de skate naquela região quando foi atropelado. A Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio) afirmou que a pista permaneceu interditada para veículos entre 1h10 e 4h10 naquela noite.
A defesa dos condenados argumentou que o desfecho desse caso é surpreendente e destacou que se trata de um crime culposo, o qual, em sua visão, não deveria resultar em prisão. Eles também alegaram que a condenação foi influenciada pela notoriedade do caso e que não acreditam que o desfecho teria sido o mesmo se a vítima fosse um jovem de uma comunidade.
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