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    Indignação

    Confusão na Unimed vira caso de polícia no Centro do Rio

    Responsáveis por autistas alegam que local foi fechado

    Publicado 25/09/2023 às 9:51 | Atualizado em 25/09/2023 às 10:27 | Autor: Agnes Aguiar
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    Clientes foram manifestar seu direito de atendimento
    Clientes foram manifestar seu direito de atendimento |  Foto: Via grupo Enfoco

    Familiares de crianças com autismo estão na Unimed Rio, no Paço do Ouvidor Shopping Center, no Centro do Rio, e alegam que tiveram seus atendimentos negados nesta segunda-feira (25) pela operadora de saúde. 

    Segundo relatos, a polícia foi chamada e algumas pessoas ficaram presas dentro do local após ele ser fechado devido a confusão. A segurança foi reforçada e há filas. 

    "Depois de muito custo, estamos aqui a mais de uma hora, eles decidiram fazer nosso protocolo de reclamação. Só depois da polícia intervir que eles passaram a agir. A Polícia teve que intervir, para mediar o encontro de cada mãe para fazer esse protocolo, é um absurdo, como se fossemos guerrilheiros", afirmou Rejane Pereira Passeri, de 49 anos, tem duas filhas, e uma delas é a Luiza Passeri, de 5, que também está dentro do espectro autista e faz tratamento há 2 anos e 7 meses.

    Leia+: Sem repasse da Unimed, clínicas vão deixar de atender autistas

    A alegação é que a operadora estaria negando o atendimento aos usuários do plano. Procurada, a Unimed Rio não se pronunciou até o fechamento desta reportagem.

    "Nos só queremos nosso protocolo, viemos aqui na porta da Unimed - Rio, para protestar e solicitar nosso protocolo, porque nossos filhos estão ficando sem terapia, por falta de repasse com as clínicas associadas. É uma manifestação pacífica, só de mães e pais de crianças especiais e a Unimed se recusou a nos receber", concluiu Rejane.

    Caso

    Centenas de crianças com autismo e várias deficiências que fazem tratamento em algumas clínicas que atendem ao plano da Unimed vão ficar sem atendimento a partir do dia 2 de outubro. Segundo familiares, o motivo é porque o plano de saúde não está fazendo o repasse dos pagamentos para as unidades.

    A analista de negócios Ana Cristina Rios, de 40 anos, tem um filho de 6 anos, e há três, ele faz o tratamento em uma clínica no bairro de Icaraí, na Zona Sul de Niterói. Ela foi comunicada que o tratamento do menino será encerrado e não sabe o que fazer.

    "Fomos comunicados na terça-feira (19) que, por conta da falta de repasse, a partida do dia 2 a clínica não vai mais atender as crianças, pois o plano está há cinco meses sem fazer os pagamentos. O pessoal da clínica já tentou inúmeras vezes resolver a situação. A Unimed dá um prazo para fazer o repasse, mas nunca faz. Meu filho evoluiu muito fazendo o tratamento, poucas clínicas em Niterói têm esse tipo de tratamento", disse Ana Cristina.

    Em atualização.

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