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    Rio de Janeiro

    Criança baleada na cabeça está em coma; 'situação é delicada'

    Familiares estão reunidos na porta do hospital e pedem orações

    Publicado 02/06/2022 às 12:03 | Autor: Tiago Souza
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    Família da menina Aline Rocha se reúne na porta de hospital e pede orações
    Família da menina Aline Rocha se reúne na porta de hospital e pede orações |  Foto: Lucas Alvarenga

    A menina Alice Silva Rocha, de 4 anos, segue internada em estado gravíssimo no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, na Zona Sul do Rio. A família revelou que ela foi submetida a cirurgia que durou cerca de seis horas, na madrugada desta quinta-feira (2). Alice foi baleada na cabeça durante troca de tiros entre policias civis e milicianos, em Curicica, na Zona Oeste do Rio.

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    Segundo o técnico de enfermagem Sandro Mariano, que é avô da criança, a menina está sedada e com a ajuda de aparelho.

    "Agora temos que esperar as primeiras 12 horas para ver como ela vai responder. Ela está em coma induzido. Eu creio, em nome de Jesus, que vai dar tudo certo.

    Sandro, que estava no mercado com a esposa Elaine Soares, no momento que a neta foi baleada, contou que conseguiu ver Alice ferida sendo atendida, ainda, na Unidade de Pronto  Atendimento (UPA) da Taquara. Segundo ele, o projétil atingiu a parte de trás da cabeça.

    "Como eu trabalho na área, pude entrar para ver e depois tive que sair. A bala entrou por trás e ficou alojada próximo da testa. O projétil que foi retirado tem 40 milímetros. A cirurgia foi bem sucedida, mas o estado e saúde da minha netinha ainda é delicado", contou.

    A família segue de plantão no hospital e pede oração pela recuperação da menina. O grupo reunido na porta da unidade não para de ver as fotos e vídeos de Aline, com a esperança dela se recuperar o mas rápido possível.

    Fachada Hospital Municipal Miguel Couto
    Fachada Hospital Municipal Miguel Couto |  Foto: Lucas Alvarenga

    A família acusa os policiais de terem dado ordem para que os estabelecimentos que registraram o confronto apagassem as imagens. 

    "Ontem os moradores queriam fazer um protesto após a informação de que os policiais mandaram apagar as imagens", disse Elaine.

    Está prevista para esta quinta uma corrente de oração. O grupo deve se reunir no local onde Aline doi baleada, próxima à  praça da Lincon.

    Procurada, a Polícia Civil não respondeu até a publicação da matéria. 

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