Logo Enfoco


    Ostentação

    Criptomoedas: golpistas de Niterói ostentavam vida de luxo na internet

    Contra a dupla há vários inquéritos em apuração

    Publicado 04/04/2022 às 13:48 | Atualizado em 04/04/2022 às 14:24 | Autor: Ezequiel Manhães
    Ouça a reportagem
    Siga no Google News Siga o Enfoco no Google News
      

    Considerados foragidos pela Polícia Civil, desde esta segunda-feira (4), o ex-pastor evangélico Nathan Assis, de 32 anos; e o empresário Sadraqui de Freitas, de 30, ostentavam vida de luxo nas redes sociais - exibindo casas de alto padrão, viagens, passeios de barco e celulares caros.

    Ambos eram sócios da empresa Alpha Consultoria, com sede no Centro de Niterói. As mais de 2 mil vítimas estão espalhadas ao redor do país. 

    Ex-pastor evangélico Nathan Assis, 32; e o empresário Sadraqui de Freitas, de 30 anos, respectivamente.
    Ex-pastor evangélico Nathan Assis, 32; e o empresário Sadraqui de Freitas, de 30 anos, respectivamente. |  Foto: Divulgação

    A dupla foi alvo de mandado de prisão mais cedo, durante a Operação Aryan, e ainda está desaparecida, disse a polícia. 

    Segundo o delegado da 76ª DP, Luiz Henrique Marques, contra eles há vários inquéritos em apuração. Algumas vítimas compareceram à distrital no início da tarde.

    “O inquérito principal, que investiga lavagem de dinheiro e outros crimes mais graves não foram concluídos”, conta.

    Não acredite em promessas fáceis

      

    Marques manda um recado para que as pessoas não acreditem em promessas fáceis. 

    “Não acredite em promessas fáceis. Não existem rentabilidades milagrosas”, pontua. 

    Os crimes ocorriam por intermédio de uma empresa que oferecia mediação de investimentos em criptomoedas com a promessa de entregar rendimentos de até 30% ao mês. 

    Os sócios são acusados pelos crimes de estelionato, associação criminosa e crime contra a economia popular. As penas somadas podem chegar a 10 anos de prisão.

    Os sócios são acusados pelos crimes de estelionato, associação criminosa e crime contra a economia popular.
    Os sócios são acusados pelos crimes de estelionato, associação criminosa e crime contra a economia popular. |  Foto: Marcelo Tavares

    Investigações apontaram movimentação de mais de R$ 200 milhões, dentro de um ano, em contas bancárias particulares, o que possibilitava aos acusados aproveitarem uma vida de luxo. 

    Outros nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

    nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
    nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos. |  Foto: Marcelo Tavares

    Tags

    Grupo achados e perdidos do facebook Enfoco Grupo achados e perdidos do facebook Enfoco
    Achados e Perdidos

    Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!

    Entrar no grupo
    Artigo anterior
    <

    BR-101 tem trechos com interdição total; saiba rotas alternativas

    Próximo artigo
    >

    Sem previsão de retorno, Rodrigo Caio completa quatro meses sem atuar pelo Fla

    Relacionados em Polícia