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    Defesa abandona madrasta no caso do chumbinho no feijão

    Fernanda Carvalho morreu em 2022 após comer comida envenenada

    Publicado 21/10/2025 às 18:43 | Atualizado em 21/10/2025 às 19:01 | Autor: Enfoco
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    Juçgamento de Cíntia Mariano foi remarcado para o dia 4 de março de 2026
    Juçgamento de Cíntia Mariano foi remarcado para o dia 4 de março de 2026 |  Foto: Reprodução / TV Globo

    O julgamento de Cíntia Mariano Dias Cabral, acusada de envenenar a enteada Fernanda Carvalho Cabral, de 22 anos, e tentar matar o irmão da vítima, Bruno Cabral, foi adiado para o dia 4 de março de 2026. O crime ocorreu em Realengo, na Zona Oeste do Rio, em 2022, e chocou familiares e vizinhos.

    A sessão desta terça-feira (21) foi marcada pelo abandono do plenário pela defesa da ré, após um pedido de adiamento ter sido negado pela Justiça. Em sua decisão, o juízo considerou que a ação constitui “tática processual que atenta contra a dignidade da Justiça e o dever de lealdade processual” e ressaltou os custos desnecessários gerados à administração pública pela logística envolvida na realização do júri.

    Como consequência, a defesa foi multada em 10 salários mínimos, além de valores correspondentes ao custo da sessão, que serão calculados pela Contadoria Judicial do Tribunal de Justiça do Rio.

    Na última audiência de instrução e julgamento, realizada em maio de 2023, Cíntia permaneceu em silêncio. A única testemunha a depor foi o médico neurologista e perito da Polícia Civil, Gustavo Figueira Rodrigues. Segundo ele, os exames realizados em Bruno indicaram intoxicação, mesmo que os sintomas iniciais não fossem evidentes.

    A mãe da vítima, Jane Carvalho, comentou sobre o caso durante a audiência. “Desde o início, quando tudo aconteceu com o Bruno, eu tinha certeza de que era ela. Independente dos recursos da defesa, seguimos com fé de que ela receberá a maior sentença já vista no país, porque é o que ela merece”, afirmou.

    Relembre o crime

    Fernanda morreu em março de 2022, após 12 dias internada no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo. Ela passou mal depois de consumir um sanduíche na casa do pai, onde morava com a madrasta. Durante o colapso, apresentou dificuldades respiratórias e espuma na boca, e não teve diagnóstico preciso, o que comprometeu o tratamento.

    Dois meses após a morte da irmã, Bruno apresentou sintomas semelhantes após ingerir feijão na mesma residência. Ele foi internado e sobreviveu. Diante das semelhanças, a Polícia Civil instaurou inquérito que resultou no indiciamento de Cíntia Mariano por assassinato e tentativa de homicídio, suspeita de ter colocado chumbinho nos alimentos consumidos pelos irmãos.

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