'Sentimento de raiva', diz filha de mulher acusada de envenenamento

Os irmãos Lucas e Carla Mariano se posicionaram nesta terça-feira (14) através de suas redes sociais sobre a prisão de sua mãe biológica Cíntia Mariano Cabral. A mulher, suspeita de envenenar os enteados Fernanda Cabral e Bruno Cabral, teve a prisão prorrogada por mais 30 dias.

O laudo de Bruno, divulgado pelo Instituto Médico Legal (IML), comprovou a presença de "chumbinho" em seu corpo. Ele foi envenenado em maio deste ano em Bangu, na Zona Oeste do Rio, e internado no Hospital Municipal Albert Schweitzer. Diferente da irmã, o jovem, de 16 anos, sobreviveu.

Em seu Instagram, Carla Mariano revelou novamente que a mãe confessou o crime e contestou a fala do advogado da acusada sobre a prisão ter sido precipitada. Ela ainda enxerga a progenitora como uma "monstra" e lamenta a morte de Fernanda Cabral, que era vista como uma irmã.

Prisão precipitada? Ela assumiu para mim e para o meu irmão, ligamos para a polícia e ela sabia que iríamos entregá-la, e ela esperou chegar para buscá-la. Meu sentimento é de raiva. Raiva de ter tanto tempo convivido e ter sido gerada por uma monstra. Raiva de ter como mãe e raiva de saber que mil anos de cadeia não vão trazer minha irmã de volta. Que ela pague por tudo. A justiça vai e tem que ser feita.

Pelo stories, Lucas Mariano ressaltou que não manteve nenhum contato com a mãe após o suposto crime.  

Temos contato zero. Nada! Nenhuma informação, nenhuma notícia. Sabemos de tudo através da mídia. Após o ocorrido, nos recusamos a pagar advogado (e eu ainda cheguei a oferecer). E sabe o que me dói? Em nenhum momento ela pergunta sobre os filhos. Nada! Parece que nunca existimos! Ainda me culpo por sentir saudades de certas coisas. Pesadelo que não acaba nunca.

O corpo de Fernanda Carvalho foi exumado no final do mês de maio e a Polícia Civil, através da Delegacia de Realengo (33ª DP), responsável pelo caso, aguarda resultado do IML para saber se a jovem, de 22 anos, morreu após ser envenenada.