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    DNA esclarece dois estupros de vulneráveis no Rio

    Criminoso foi preso na Região Serrana

    Publicado 21/12/2024 às 20:41 | Autor: Enfoco
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    Homem foi levado para a 110ª DP, em Teresópolis
    Homem foi levado para a 110ª DP, em Teresópolis |  Foto: Reprodução / Pinterest

    Um homem, de 33 anos, foi preso nesta sexta-feira (20) na divisa entre Teresópolis e Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio. A prisão foi realizada por policiais da 110ª DP (Teresópolis) após a comparação do material genético do suspeito com amostras armazenadas no Banco Estadual de Perfis Genéticos, que revelou seu envolvimento em dois casos de estupro contra vulneráveis.

    O caso começou a ser investigado após um crime ocorrido em setembro de 2023, quando uma menina de 13 anos foi violentada por um homem que invadiu a casa onde ela cuidava de seus dois irmãos mais novos.

    Durante o ataque, um dos irmãos entrou em luta corporal com o criminoso, mas o homem conseguiu levar a menina para uma área de mata, onde o crime ocorreu. A vítima foi socorrida por vizinhos.

    A investigação se intensificou com o apoio do Instituto de Pesquisa e Perícias em Genética Forense (IPPGF), que coletou material genético da vítima e o inseriu no Banco Estadual de Perfis Genéticos.

    A análise revelou que o mesmo homem que agrediu a menina em Teresópolis havia cometido um crime semelhante em Bom Jardim, na mesma região, no mesmo ano. Esse caso havia sido arquivado devido à falta de provas.

    Após a identificação do preso como o principal suspeito, a polícia iniciou a coleta de material genético dele para confirmação. O homem foi chamado para depor, mas negou ser o autor das agressões.

    A coleta do material genético foi realizada com amostras de saliva, e o exame confirmou que o DNA encontrado nas vítimas era compatível com o do suspeito.

    Além disso, a polícia fez uma análise adicional do sangue encontrado na área onde a agressão aconteceu, e os resultados também apontaram para o mesmo indivíduo.

    Durante os depoimentos, o delegado Márcio Dubugras explicou que o suspeito agia de maneira similar em todos os crimes: ele desligava o disjuntor de luz das casas e entrava para atacar as vítimas, aproveitando-se da ausência dos pais.

    Os investigadores descobriram que o criminoso se mudava para bairros próximos às casas das vítimas, estudava a rotina delas e, em seguida, cometia os ataques.

    As investigações seguem, a fim de comprovar a autoria do criminoso em outros estupros que estão sendo apurados, além de verificar a possibilidade de outros abusos praticados por ele.

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