Mandado
Empresário de Niterói: 5 meses de fuga após furto cinematográfico
Alexandre Ceotto é suspeito de planejar crime

O empresário Alexandre Ceotto André vai completar, na próxima segunda-feira (13), cinco meses foragido da Justiça. Ele é apontado pela Polícia Civil como o responsável por planejar o furto ao apartamento de um amigo, no bairro do Gragoatá, em Niterói.
A expedição do mandado de prisão preventiva foi em 13 de abril deste ano. Desde então agentes da 76ª DP (Centro) realizam buscas para localizá-lo.
A defesa de Ceotto já entrou com pedidos de habeas corpus na tentativa de revogar a prisão. Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, há risco de o suspeito intimidar a vítima caso permaneça em liberdade, Dias antes do crime, ele foi visto no local de trabalho do proprietário do imóvel.
Segundo a polícia, Ceotto planejou o roubo por acreditar que o dono do apartamento guardava cerca de 1 milhão de dólares no local.
O caso ganhou destaque pela forma inusitada com que o furto foi executado: o comparsa de Ceotto, um advogado, teria utilizado uma máscara de silicone realista para disfarçar a identidade durante a ação. As imagens de câmeras de segurança foram fundamentais para embasar o pedido de prisão.
A defesa do empresário não foi encontrada pela reportagem.
Vida na política
Ceotto foi subsecretário de Relacionamento Institucional do governo Witzel, de janeiro de 2019 a julho de 2019, e assessor parlamentar do deputado Rodrigo Amorim de setembro de 2021 até janeiro de 2022.
Além disso, o empresário assumiu o cargo de diretor de Desenvolvimento Metropolitano Integrado do Instituto Rio Metrópole (IRM), do Governo do Estado, de junho de 2022 até novembro de 2023.
Já em 2020, Ceotto foi candidato a vice-prefeito de Niterói.


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