Empresário de Niterói é preso por golpe de mais de R$ 20 milhões

Dois empresários, um de Niterói e outro de São Gonçalo, foram presos na manhã desta quinta-feira (15) acusados de aplicarem golpes de mais de R$ 20 milhões a centenas de pessoas por meio de supostos investimentos financeiros. 

Luiz Gustavo de Oliveira Fernandes é acusado de ser o líder da quadrilha que prometia falsas aplicações em dinheiro, com possíveis resgates, mas as devoluções acabavam não acontecendo. 

A prisão foi realizada por agentes da Delegacia de Defraudações (Ddef). Além dele, Victor Hugo Ferreira de Souza também foi pego em São Gonçalo. Os empresários foram presos preventivamente. 

Já Mayara Cristina Oliveira de Souza está foragida, mas segundo o delegado Alan Luxardo, ela pode se entregar a qualquer momento. A operação tem o objetivo de cumprir 12 mandados de busca e apreensão e três de prisão, sendo dois já realizados.

Grupo chamava a atenção nas redes sociais pela ostentação de veículos e lugares luxuosos

Segundo a Polícia Civil, Luiz Gustavo está envolvido em atividades criminosas há mais de dez anos, e chegou a ser denunciado pelo Ministério Público do Estado do Ceará por estelionato e associação criminosa. Ele figura como autor em 80 registros de ocorrência. Gustavo mudava de cidade e criava empresas para conseguir dar os golpes nas vítimas.

O grupo chamava a atenção nas redes sociais pela ostentação de veículos e lugares luxuosos. Esta seria uma forma de atrair as vítimas.

A pessoa entregava o dinheiro sob a promessa de altas recompensas mensais. As primeiras pessoas recebiam nos primeiros meses, mas depois a conta não fechava e havia diversos prejudicados financeiramente

Ainda segundo o delegado, o valor do prejuízo que o grupo deu às vítimas é milionário.

"Eles agiam nos estados do Rio de Janeiro e Ceará, o prejuízo ultrapassa R$ 20 milhões. Vamos trabalhar a troca de informações com a polícia do Ceará para ajudar na elucidação dos crimes em outros estados", disse.

De acordo com as investigações, a foragida Mayara Cristina tem contra ela 31 registros de ocorrência, a maioria por estelionato e organização criminosa.

Já Victor Hugo tem 27 registros de ocorrência, também acusado de estelionato e organização criminosa. Os agentes chegaram na sede da delegacia com malotes de matérias apreendido durante a operação.