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    Injúria

    Estudante denuncia mulher por agressão e racismo em Niterói

    Jorge Diogo, 26, disse que foi xingado no Campo de São Bento

    Publicado 07/08/2023 às 10:03 | Atualizado em 07/08/2023 às 13:19 | Autor: Enfoco
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    Caso aconteceu na última sexta (4) no Campo de São Bento, na Zona Sul de Niterói
    Caso aconteceu na última sexta (4) no Campo de São Bento, na Zona Sul de Niterói |  Foto: Reprodução

    O estudante de história Jorge Diogo Barboza da Silva de 26 anos alega ter sido vítima de racismo por uma mulher na última sexta-feira (4), enquanto passeava com o filho, de um ano, no Campo de São Bento, em Icaraí, Zona Sul de Niterói.

    Segundo o rapaz, ele foi xingado, chamado de preto e agredido pela acusada. Tudo foi filmado por outras pessoas que presenciaram o caso. 

    "Tudo começou quando estava jogando bola com meu filho na quadra do Campo de São Bento, uma mulher se aproximou de um grupo de jovens e começou a chamar os mesmos de pretos, discutindo, informando que deveriam respeitar a raça branca, que estava sofrendo racismo ao ser chamada de branca", relatou pelas redes sociais. 

    Caso foi registrado na 77ª DP (Icaraí) como intolerância étnica, racial ou de cor. Segundo a Polícia Civil, as investigações estão em andamento para identificar a autora do fato

      

    Segundo o estudante, não ouve troca de ofensas por parte do grupo de adolescente que a mulher insultava, mas que ela demonstrava descontrole, alegando que foi chamada de branca por eles. Em seguida, os jovens deixaram a praça, momento em que ela se dirigiu ao estudante para insultá-lo. 

    "Tentei explicar que não foi eu que a chamei de branca, peguei o celular e comecei a filmar no intuito de me defender, já que ela estava superagressiva, tentei explicar e afirmei mais uma vez que não existia racismo reverso, que branco não sofre racismo, nesse momento ela começou a vir pra cima de mim e me acertou dois tapas, chamou o meu filho de merda, falando que não poderíamos estar ali e expulsou a gente da praça", contou.

    Foi então que o filho de Jorge começou a chorar, assustado com a situação. O estudante ressaltou que espera que a justiça seja feita: "Pensar que, em pleno 2023, pré-adolescentes não podem brincar em um local público, porque uma pessoa simplesmente os expulsam pela cor, é de partir o coração. Quero justiça, por mim, por eles. Por todos que passam por isso diariamente".

    O caso foi registrado na 77ª DP (Icaraí) como intolerância étnica, racial ou de cor. Segundo a Polícia Civil, as investigações estão em andamento para identificar a autora do fato. A mulher, não identificada, não foi localizada para comentar as alegações do estudante. 

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