Dor
Filha de jovem morta baleada está sob os cuidados da tia
Deborah Vilas Boas, de 27 anos, estava indo trabalhar
“Tiraram o direito da minha sobrinha de amamentar. A bebezinha está sentindo falta e procura a mãe”. Essas foram as palavras de Waldir Guimarães, tio da jovem Deborah Vilas Boas Pires da Silva, de 27 anos, que morreu ao ser baleada em um ponto de ônibus às margens da Linha Amarela, em Higienópolis.
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Familiares e amigos deram o último adeus a Deborah durante o sepultamento que aconteceu no início da tarde desta quarta-feira (18) no Cemitério de Cordovil. Bastante abalado, o viúvo chegou no local por uma entrada alternativa. Ele não falou com a imprensa.
Segundo o tio, Deborah havia voltar a trabalhar há duas semanas após encerrar a licença-maternidade. Por conta da morte, a filha dela, de apenas sete meses, está sendo cuidada por uma tia.
“A bebezinha não está na casa dos pais, ela está sendo cuidada por uma tia. Ela olha para todos os lados procurando a mãe. Quando Deborah não estava trabalhando estava cuidando da filha. A criança está sentindo falta desse amor de mãe. O pai está arrasado”, contou.
Atualmente a jovem estava trabalhando em uma clínica de exames em um shopping da Barra da Tijuca. Por conta do ocorrido, o estabelecimento não está funcionando nesta quarta.
O caso
Débora estava em um ponto de ônibus na saída 6 da Linha Amarela, em Higienópolis, quando criminosos tentaram roubar uma moto e se depararam com policiais do 22ºBPM (Maré).
Houve confronto e Déborah e José Carlos da Silva Miranda, de 64 anos, morreram no local. Uma terceira pessoa também foi baleada e socorrida para o Hospital Salgado Filho, no Méier.
O sepultamento de José Carlos será na tarde desta quarta, no Cemitério de Bongaba, em Piabetá.
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