Crime

Flordelis é flagrada usando celular dentro de presídio

Detenta usava o aparelho para se comunicar com o namorado

A ex-deputada federal segue presa, esperando o julgamento pela morte do marido
A ex-deputada federal segue presa, esperando o julgamento pela morte do marido |  Foto: Pedro Conforte
 

Um aparelho celular foi encontrado dentro da cela de Flordelis, na Penitenciária Talavera Bruce, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. A ex-deputada federal segue presa, esperando o julgamento pela morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, no qual ela é acusada de ser a mandante do crime.

O celular foi encontrado no dia 11 de maio e, quando questionada, a pastora afirmou que estava utilizando o aparelho para se comunicar com o namorado, o produtor artístico Allan Soares.

Segundo a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap), após verificarem a falta disciplinar da detenta, ela foi encaminhada para isolamento. Contudo, devido a uma orientação médica no qual foi solicitado que Flordelis não fique sozinha, a punição foi suspensa. Um processo foi aberto para investigar o caso.

Acontece que a detenta afirmou que sofre de convulsões, então, uma orientação médica do presídio determinou que ela não ficasse sozinha em celas. A recomendação alega que existe o risco da mulher sofrer um novo episódio de convulsão e, se estiver sozinha, ninguém poderá socorrê-la.

Flordelis assumiu o namoro com Allan Soares desde agosto do ano passado, um pouco antes de ser presa. Contudo, os dois se conhecem há mais tempo, inclusive possuem fotos juntos ao lado de Anderson, ex-marido morto. 

"Manhã e noite de sexta-feira abençoadas com os pastores Anderson do Carmo e Flordelis", publicou Allan em uma foto onde aparecem os três.

Logo após o crime, que terminou com o pastor morto, Allan continuou publicando imagens com a mulher, cada vez mais íntimas. Mesmo depois de ser presa, os dois continuaram mantendo contato.

Investigações

Um processo foi aberto para tentar entender como o aparelho chegou até o sistema penitenciário. À diretoria da unidade, Flordelis afirmou que o telefone não pertencia a ela e que não fazia ideia de como havia chegado lá.

Ela também informou que outra detenta jogou o aparelho pelas grades e ela não sabe identificar quem foi. Quando o aparelho foi apreendido, todas as mensagens já haviam sido apagadas. 

Telefone dentro da cadeia é considerado uma falta disciplinar grave. A punição para a infração é isolamento.

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