Polícia
GAS Consultoria terá que ressarcir investidor em R$ 244 mil
Um investidor da empresa GAS Consultoria e Tecnologia, que tinha como dono o ex-garçom Glaidson Acácio dos Santos, terá de volta o montante de R$ 244 mil que havia sido perdido para o "Faraó dos bitcoins". O ressarcimento foi ordenado pela juíza Maria Cristina Slaibi, da 3ª Vara Cível da Capital do Tribunal de Justiça do Rio.
Em nota, a Justiça esclareceu que o investidor contratou os serviços da empresa de Glaidson, para investimentos no mercado financeiro de moedas criptografadas, denominadas bitcoins e altcoins.
A investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPF no Rio de Janeiro, em conjunto com a Polícia Federal e a Receita Federal, aponta que a empresa GAS tinha sede em Cabo Frio, na Região dos Lagos.
'O contrato estabelecia para o investidor o recebimento mensal de 10% dos R$ 244 mil que investiu. Contudo, em outubro, a empresa parou de pagar, configurando a quebra de contrato', explica a Justiça.
Operação Kryptos
A juíza determinou ainda que o ofício requerendo a reserva do valor seja enviado ao juízo da 3ª Vara Federal do Rio, onde tramita processo criminal contra o “Faraó dos bitcoins”, que é investigado por fraude e está preso desde o fim de agosto.
'Defiro a tutela de urgência para a reserva do valor de R$ 244.000,00 em favor do autor Ralmi Luiz da Silva. Oficie-se ao Juízo da 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, nos autos de nº 5003116-24.2019.4.03.6181, para a reserva do valor indicado acima. Instrua-se com cópia da exordial e da presente decisão', diz a decisão.
Em setembro, a Câmara Criminal do Ministério Público Federal (MPF), órgão superior vinculado à Procuradoria-Geral da República, autorizou a venda imediata das criptomoedas apreendidas na Operação Kryptos, deflagrada no dia 25 de agosto. À época, o valor total ultrapassava os R$ 150 milhões.
Os criptoativos apreendidos foram transferidos para uma conta aberta pelo MPF numa corretora brasileira de bitcoins e criptomoedas, para impedir que continuassem a ser movimentadas à distância pela organização criminosa.
Com Agência Brasil
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