Barbaridade

Grávida morta em Campos: defesa de suspeito pede habeas corpus

Diogo era companheiro de Letycia e suposto pai do bebê

O pedido foi enviado neste sábado (11), e vai ser analisado pela Justiça
O pedido foi enviado neste sábado (11), e vai ser analisado pela Justiça |  Foto: Reprodução
 

A defesa de Diogo Viola Nadai, principal suspeito de mandar matar Letycia Peixoto Fonseca, que estava grávida de oito meses, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, entrou com um pedido de habeas corpus. 

O pedido foi enviado neste sábado (11), e vai ser analisado pela Justiça. Diogo, que atua como professor, mantinha relação com Letycia e outra mulher, no qual é casado há 8 anos. Segundo a Polícia Civil, isso pode ter sido crucial para que ele decidisse mandar executar a mulher.

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Diogo morava no Espírito Santo junto com a mulher com quem é legalmente casado. Os dois se mudaram para Campos, no Norte Fluminense, e foi então que ele conheceu Letycia, passando a se relacionar com a engenheira. O suspeito morava com as duas mulheres, em endereços diferentes, e justificava a ausência com viagens.

Além dele, outras quatro pessoas estão presas. O caso segue sendo investigado pela 134ª DP (Campos dos Goytacazes). 

O crime aconteceu no na última quinta-feira (2), Letycia estava dentro de um carro, parada na frente da casa da mãe, Cintia Pessanha Fonseca, quando dois homens em uma moto chegaram e atiraram contra ela. Em seguida os suspeitos fugiram. 

Cintia chegou a tentar correr atrás da dupla, mas foi baleada nas pernas. As duas foram socorridas por um familiar e encaminhadas para o Hospital Ferreira Machado, mas Letycia e o bebê não resistiram aos ferimentos.

O corpo de Letycia foi velado na última sexta-feira (3), junto do filho, que recebeu o nome de Hugo. Diogo Viola de Nadai, de 37 anos, pai da criança, segurou o caixão do pequeno durante todo o enterro, ele é o principal suspeito do crime. Além dele, outras quatro pessoas foram presas.

Comportamento suspeito

De acordo com a mãe de Letycia e avó do bebê, Diogo foi quem escolheu o nome de Hugo. As informações foram publicadas pelo jornal Extra. Além disso, a mulher ressaltou que ele tinha comportamentos estranhos próximo ao nascimento do pequeno, quando ele e a vítima estavam em processo de mudança.

"Eles já tinham levado todos os móveis, só faltava desmontar o armário e levar as roupas para o outro apartamento. As roupas da Letycia foram colocadas em malas para levarmos, e pensamos que seria lógico levar tudo dele também. Mas a Letycia disse que ele pediu para deixar as roupas dele por último. Eu não entendi nada. Não eram peças específicas, ele pediu para deixar toda a roupa dele no antigo apartamento", disse ao Extra.

A Polícia Civil teve acesso ao histórico de pesquisa do celular do professor, as últimas buscas dele eram de 'Como resetar um iPhone', "Como resetar iPhone... voltar padrão de fábrica" e "Como limpar iCloud e resetar iPhone". 

Além disso, na noite do crime, ele acessou o vídeo em que Letycia aparece sendo baleada através de um site de notícias da cidade. No dia seguinte, ele voltou a acessar notícias sobre o crime. Durante o depoimento na DP, o homem disse que viu 'muito rapidamente' as imagens. 

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