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    Conexão Perdida

    'Home office' do crime movimentava milhões no Rio

    Operação mira esquema financeiro de bandidos

    Publicado 29/01/2025 às 12:34 | Autor: Tiago Souza
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    Operação visa desarticular esquema financeiro de organizações criminosas
    Operação visa desarticular esquema financeiro de organizações criminosas |  Foto: Arquivo / Lucas Benevides

    Mais de R$ 40 milhões movimentados ilegalmente em menos de um ano. Além da expansão no controle de serviços essenciais como internet, água e luz. Era a rotina do crime dentro de comunidades do Rio de Janeiro, que teve parte desarticulada pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (29), durante a operação "Conexão Perdida". Há cinco presos.

    O Estado do Rio de Janeiro tem sido classificado pelas autoridades como o "Home Office" da criminalidade. Tudo por conta de uma espécie de 'Centro de Comando Remoto' para facções que operam em outros estados do país.

    Como funciona?

    Segundo o secretário de Segurança Pública, Vitor Santos, criminosos se escondem em comunidades cariocas enquanto mantêm o controle do tráfico de drogas e outras atividades ilícitas em suas regiões de origem e no Rio. 

    Para combater essa dinâmica criminosa, as forças de segurança deflagraram nesta quarta-feira (29) a operação "Conexão Perdida", no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio, para acabar com o esquema financeiro dessas organizações.

    O secretário de Segurança Pública, Vitor Santos
    O secretário de Segurança Pública, Vitor Santos |  Foto: Lucas Alvarenga
    Aspas da citação
    O objetivo dessa operação é atacar a estrutura financeira dessa organização. Essa criminalidade já extrapolou as fronteiras do Estado e essa operação integrada é fundamental para mostrar que as forças policiais vão se unir contra isso
    Vitor Santos, secretário de Segurança Pública
    Aspas da citação

    Presos

    Durante a operação, cinco pessoas foram presas, entre elas, a namorada de Bruno Gomes de Farias, um dos alvos da investigação. Ela foi capturada na Vila do Pinheiro, uma das comunidades do Complexo da Maré.

    Conforme as autoridades, o grupo criminoso movimentou mais de R$ 40 milhões em menos de um ano. O secretário Vitor Santos destacou que a namorada do criminoso movimentou sozinha R$ 27 milhões.

    Além do tráfico de drogas, os criminosos expandiram suas atividades para outros setores. Esse modelo de negócios, antes explorado exclusivamente pelas milícias, agora é adotado por traficantes para aumentar seus lucros e o domínio sobre as áreas que controlam.

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