Eduardo Sobreira Moraes, suspeito de monitorar o advogado Rodrigo Crespo, assassinado com pelo menos 10 tiros próximo ao prédio da OAB, no Centro do Rio, foi nomeado para o cargo no Departamento de Patrimônio, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), três dias após o crime.
A nomeação foi assinada pelo presidente da Casa, Rodrigo Bacelar, e pelo deputado Rosenverg Reis, primeiro secretário da Casa. Apesar disso, sua nomeação não terá efeito.
Leia +: Carro usado na execução de advogado é achado em Maricá
Leia +: PM suspeito de matar advogado trabalha para herdeiro de bicheiro
Segundo o g1, isso não necessariamente quer dizer que Eduardo tenha sido indicado pelos parlamentares. É que por conta dos postos que ocupam na Alerj, todas as nomeações são assinadas pelos dois.
Procurada, a Alerj disse que "assim que tomou conhecimento sobre o caso e antes mesmo de ter sido realizada a posse, a Alerj tornou o ato de nomeação sem efeito em publicação no Diário Oficial".
Nesta segunda-feira (4), a Polícia Civil realizou buscas para localizar dois suspeitos envolvidos no assassinato que ocorreu no dia 26 de fevereiro. Um deles é o PM Leandro Machado da Silva, de 39 anos. Segundo as investigações, ele teria alugado o carro usado no crime.
As apurações indicam que Leandro facilitou o acesso aos carros utilizados no crime. Ele está atualmente empregado por Vinícius Pereira Drumond, filho do falecido contraventor Luizinho Drumond, associado ao jogo do bicho.
Ainda nesta segunda, um dos veículos usados pelos criminosos, um carro modelo Gol, foi identificado como clonado e apreendido em Maricá, na Região Metropolitana do Rio.
A placa do veículo estava clonada a partir de um automóvel pertencente a uma mulher moradora de Minas Gerais. Os investigadores conseguiram rastrear o percurso do carro por meio de câmeras, observando a rota dos criminosos após deixarem a cena do crime, fugindo pela Avenida Brasil.
Tags
