Niterói
Irmã diz que esbarrão motivou facada que matou jovem na parada LGBT
Evento aconteceu neste domingo (7) em Icaraí, Niterói
A morte do jovem Luiz Henrique Lima, de 22 anos, golpeado com facadas na parada LGBTQIA+ que aconteceu neste domingo (7) em Icaraí, na Zona Sul de Niterói, pode ter sido motivada por um esbarrão, afirmou a irmã da vítima, que se apresentou apenas como Joana.
Ela disse ao ENFOCO que presenciou o crime. Apesar de ter tentado tirar Luiz Henrique das mãos do agressor, Joana afirma que não conseguiu. As declarações foram dadas na 78ª DP (Fonseca).
"A gente estava passando [pela rua]. Teve uma hora que o meu irmão, sem querer, esbarrou em um garoto. Nos afastamos e continuamos andando. Mais a frente nos deparamos novamente com o mesmo garoto. Ele sacou uma faca e golpeou o meu irmão. Ainda tentamos separar mas ele feriu meu irmão", disse.
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Acusado identificado
O autor do crime já foi identificado por investigadores da 78°DP (Fonseca). O inquérito ficará sob responsabilidade da Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG). A Polícia Civil ainda não deu maiores detalhes à reportagem. O evento tinha segurança particular, além de apoio da Polícia Militar.
Resgate
A Secretaria Municipal de Saúde de Niterói informou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) fez o atendimento da vítima com ferimento de arma branca na noite deste domingo, na Praia de Icaraí.
Por meio de nota, a pasta disse que após os primeiros atendimentos, o paciente foi encaminhado ao Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal).
Luiz Henrique veio a óbito na unidade médica. A confirmação da morte foi dada na manhã desta segunda-feira (8).
"Recebi uma ligação hoje [segunda] pela manhã do hospital pedindo para eu ir na unidade médica. Quando chego lá, fui informada que o meu irmão havia falecido", contou a irmã Joana.
Família era de São Gonçalo
A mãe de Luiz Henrique, Adriana Maria de Lima, de 41 anos, disse que o filho não tinha maldade. A doméstica tinha apenas dois filhos. A família é moradora do bairro Trindade, em São Gonçalo.
"Ele era um garoto bom, tinha um coração bom, não tinha maldade com ninguém'', pontuou.
Até o início da tarde desta segunda-feira (8), o corpo do jovem seguia no Instituto Médico Legal (IML) do Barreto.
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