Barbárie
Justiça mantém prisão de mulher acusada de matar professora no Rio
Filha menor da acusada também participou do crime
A Justiça do Rio converteu para preventiva a prisão de Paula Custódio Vasconcelos, durante audiência de custódia realizada no domingo (13) no presídio José Frederico Marques, em Benfica. Ela é acusada de matar, junto com a filha, uma adolescente de 14 anos, a professora Vitória Romana Graça, de 26 anos. O corpo da vítima foi encontrado carbonizado no interior de uma residência, em Senador Camará, Zona Oeste da cidade.
De acordo com a Justiça, diante da gravidade das denúncias, atendendo ao pedido do Ministério Público e pelo fato de a acusada já ter sido condenada por outros crimes, foi decretada a prisão preventiva de Paula devido ao risco que testemunhas ainda não ouvidas corriam se a acusada fosse libertada.
“Como se vê, a gravidade dos fatos é extremamente acentuada, tendo em vista a gravidade em concreto do crime, que revela a extrema periculosidade da custodiada e inadequação ao convívio social”, diz trecho da decisão.
Ainda de acordo com a Justiça, Paula já tinha condenação criminal transitada em julgado. Contra ela havia um mandado de prisão pendente.
De acordo com a Polícia Civil, além da audiência pelo sequestro e morte de Vitória, Paula também participou de uma segunda audiência, por ter sido condenada, em 2014, a seis anos de prisão por roubo.
Desaparecimento
Vitória desapareceu na noite da última quinta-feira (10) quando saiu da escola Oscar Thompson, em Santíssimo, onde leciona. Depois que deixou a unidade de ensino, ela não foi mais vista. Policiais da 35ª DP (Campo Grande) começaram a investigar o desaparecimento e concluíram que Paula e a filha tinham participação no desaparecimento.
A mãe da professora prestou depoimento e contou aos investigadores que chegou a receber ameaças por telefone e que lhe pediram R$ 2 mil pelo resgate da filha.
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