Acidente fatal no carnaval

Mãe da menina Raquel presta depoimento à polícia

Nenhum diretor da escola de samba compareceu

Raquel foi enterrada neste sábado (23).
Raquel foi enterrada neste sábado (23). |  Foto: Arquivo Pessoal
 

A mãe da menina Raquel Antunes, de 11 anos, morta por um carro alegórico na dispersão do Sambódromo, prestou depoimento à polícia nesta segunda-feira (25). Marcela Portelinha Antunes esteve na 6ª DP (Cidade Nova) no início da tarde permaneceu no local por cerca de duas horas e meia. Ela saiu da delegacia em uma viatura descaracterizada da polícia sem falar com a imprensa.

Nenhum diretor da escola de samba Em Cima da Hora, dona do carro alegórico, esteve na delegacia hoje. A polícia estava à espera de algum membro da Diretoria, mas apenas um dos advogados da agremiação, Douglas Almeida, compareceu a fim de tomar ciência do processo.

“Eu acabei de ter acesso aos autos do processo. A agremiação vai se comprometer em disponibilizar as melhores informações possíveis, para averiguar o que aconteceu, de fato, nessa fatalidade. Estamos aguardando a conclusão da perícia e o fornecimento das imagens para averiguar o que aconteceu no local do acidente”, disse o advogado.

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A delegada da 6ª DP, Maria Aparecida Mallet, responsável pelas investigações, informou que já prestaram depoimentos várias testemunhas do acidente. “São pessoas que perceberam o momento do fato, o acidente, e elas relataram o perigo iminente que estava ocorrendo ali”, disse.

Raquel foi imprensada entre um carro alegórico da Em Cima da Hora e um poste, na noite de quarta-feira (20), após a dispersão, já do lado de fora do Sambódromo. Ela morreu na sexta-feira (22), no Hospital Municipal Souza Aguiar, após amputar uma das pernas. A polícia investiga de quem foi a responsabilidade por sua morte. O caso está sendo tratado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

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