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    Investigação

    Mãe de garoto morto indo para escola é amparada em Maricá

    Policiais civis reconstituíram o caso, nesta quarta (10)

    Publicado 10/07/2024 às 12:12 | Autor: Tiago Souza
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    Adjailma de Azevedo Costa teve que ser amparada por policiais
    Adjailma de Azevedo Costa teve que ser amparada por policiais |  Foto: Lucas Alvarenga

    A dona de casa Adjailma de Azevedo Costa, de 34 anos, teve que ser amparada e não conseguiu falar com a imprensa, na manhã desta quarta-feira (10), durante a reprodução simulada da morte de seu filho, Djalma de Azevedo Clemente, aos 11 anos.

    O menor foi baleado em 12 de julho de 2023, em Inoã, Maricá, na Região Metropolitana do Rio, quando seguia para a escola com a mãe, durante uma ação da Polícia Militar no conjunto habitacional "Minha Casa, Minha Vida".

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    Um ano

    A vítima estudava na Escola Municipal Professor Darcy Ribeiro, era portadora do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e deixou dois irmãos.

    A simulação, realizada dois dias antes de completar um ano da morte do menino, contou com a presença de Adjailma e seu companheiro, pai de Djalma, que reviveram o momento trágico que abalou a comunidade.

    Agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSG) comandaram os trabalhos. Quatro policiais militares envolvidos na ação também participaram da reprodução.

    A rua principal foi interditada para carros e pedestres
    A rua principal foi interditada para carros e pedestres |  Foto: Lucas Alvarenga

    "Estamos dando assistência à mãe e aos familiares do Djalma. A mãe estava emocionada, pois, evidentemente, quando se faz uma espécie de vitimização, você revive toda a situação. Apesar disso, ela veio para contribuir", afirmou o defensor público Pedro Carriello.

    Rua interditada

    Essa foi a primeira vez que os policiais civis realizaram a simulação
    Essa foi a primeira vez que os policiais civis realizaram a simulação |  Foto: Lucas Alvarenga

    Devido à realização da simulação pela Polícia Civil, a rua principal foi interditada para carros e pedestres. Carriello destacou que, embora a morte de Djalma esteja prestes a completar um ano, essa foi a primeira vez que os agentes realizaram a simulação.

    "As investigações são delicadas. A gente torce para que haja uma maior celeridade, mas melhor do que a celeridade, é uma eficiência, esgotar todos os meios de investigações para que se apure a morte da criança, que estava seguindo para a escola", explicou Carriello.

    Defensor público Pedro Carriello pede por maior celeridade nas investigações
    Defensor público Pedro Carriello pede por maior celeridade nas investigações |  Foto: Lucas Alvarenga

    'Ataque'

    No dia da morte de Dijalma, a assessoria de imprensa da Polícia Militar havia dito que, de acordo com os policiais que participaram da ocorrência, equipes do 12º BPM (Niterói) realizavam policiamento quando foram atacadas por criminosos armados.

    "Após confronto, os policiais encontraram um menor de idade atingido e já sem vida. A viatura também foi atingida pelos disparos dos criminosos, que fugiram", diz a nota.

    A área foi isolada e a perícia acionada. A 4ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) também foi acionada ao local.

    De acordo com a PM, após o fato, moradores tentaram atear fogo em objetos e interditar vias da região. Equipes do 12º BPM atuaram para dispersar a mobilização e estabilizar o local.

    A Prefeitura de Maricá disse que equipes das secretarias municipais de Direitos Humanos e Assistência Social foram para o local, prestando todo o apoio e solidariedade à família de Djalma.

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