A mãe do pequeno Henry Borel, Monique Medeiros, instalou a tornozeleira eletrônica na manhã desta quarta-feira (6) após deixar o Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, na noite desta terça-feira (5). A 2ª Vara Criminal do Rio havia decretado que a mulher cumpra prisão domiciliar.
Monique foi até a Coordenação de Monitoramento Eletrônico do Rio de Janeiro e, por volta das 12h05, ela já saiu do local com a tornozeleira. Na noite desta terça-feira (5), a mãe de Henry havia saído de Gericinó com um advogado que a conduziu para um carro particular. Em ambos os locais, Monique não falou com a imprensa.
De acordo com a decisão da juíza Elizabeth Machado Louro, Monique não poderá entrar em contato com qualquer pessoa que não seja de sua família ou de sua defesa. Qualquer contato pessoal, por telefone ou internet, incluindo com testemunhas do caso, terá pena de restabelecimento de ordem prisional.
Ela também não poderá voltar para a residência onde viveu com Henry, na Barra da Tijuca, local do crime.
Henry foi morto em 8 de março do ano passado. O menino de quatro anos sofria agressões de seu padrasto, o ex-vereador Jairinho, que continua preso. Monique também é ré e responde por homícidio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunhas.
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