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    Médico colombiano acusado de estupro é indiciado pela Polícia

    Anestesista é acusado de violentar pacientes dentro do hospital

    Publicado 23/01/2023 às 14:55 | Autor: Enfoco
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    O médico colombiano Andres Carrillo está preso há uma semana
    O médico colombiano Andres Carrillo está preso há uma semana |  Foto: Marcelo Tavares

    A Polícia Civil encaminhou, nesta segunda-feira (23), ao Ministério Público o indiciamento do médico colombiano Andres Eduardo Oñate Carrillo, por estupro de vulnerável. O caso está sendo investigado pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Decav). O anestesista está preso há uma semana, acusado de ter estuprado duas pacientes no leito hospitalar. 

    "O inquérito foi concluído. Já fiz o relatório final, e o resultado é o indiciamento do médico suspeito pelo crime de estupro de vulnerável. Pedi também o compartilhamento da prova que vai ser colhida após a perícia no computador e no celular dele", afirmou o delegado da Decav, Luiz Henrique Marques. 

    Ao prestar depoimento à Polícia Civil, Andres Carrillo contou que se aproveitava de momentos sozinho com as pacientes para cometer o estupro. O médico ainda relatou ter deletado arquivos de seu celular com medo de ser preso, mas não precisou a data que fez isso. A Decav também vai pedir a perícia de todos os aparelhos do anestesista para recuperar provas que podem ter sido apagadas.

    Se condenado, a pena para o crime de estupro pode variar de oito a 15 anos de prisão.

    OUTROS CASOS 

    Andres ainda é investigado em mais dois inquéritos, que ainda estão em andamento. Um deles no qual o médico é acusado de armazenar pornografia infantil já que mantinha arquivadas mais de 20 mil imagens de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes. 

    A Polícia Civil ainda aguarda um parecer da perícia para concluir o caso e encaminhá-lo ao MP. A análise do material de vídeo chamou atenção das autoridades pela gravidade e quantidade de arquivos, que incluíam bebês com menos de 1 ano.

    O terceiro inquérito apura outra acusação de estupro de vulnerável. De acordo com o delegado da Decav, a conclusão sairá ainda esta semana. Ele disse que chegou a pedir a prisão do anestesista pelo estupro de outra paciente no Hospital Estadual Elizabeth, em Saquarema. O pedido, porém, foi negado pela Justiça daquele município.

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