Desespero
Mulher vai à entrevista de emprego e desaparece em São Gonçalo
Adriana Estevam, de 45 anos, está sumida desde a última sexta 20
Familiares de Adriana Silva Estevam de Aguiar, de 45 anos, estão desesperados em busca de informações que levem ao paradeiro dela, que desapareceu na manhã de sexta-feira (20) depois de sair de casa para uma entrevista de emprego no Ceasa de São Gonçalo.
Parentes dizem já estiveram em Institutos Médicos Legais (IML), hospitais e outros lugares. Adriana, mãe de quatro filhos, tinha experiência com vendas e, apesar de estar há 12 anos com o companheiro, ela queria complementar a renda de sua casa e se candidatou a uma vaga de emprego.
“Não sabemos quem é a pessoa que ela conversou, quem ia dar a vaga ou em qual loja do Ceasa. Ela tinha conseguido a entrevista naquela semana e estava animada. Acordou, tomou café da manhã naquele dia, pagou o aluguel da nossa casa, marcou de encontrar a minha avó e depois ir para a entrevista. Só soubemos que ela estava desaparecida de noite quando falamos com minha avó e vimos que minha mãe não estava com ela”, contou Diogo Estevam, 25, filho mais velho de Adriana.
Parentes afirmam que a mulher iria para uma entrevista de emprego quando desapareceu
Adriana mora com o companheiro, os dois filhos menores (de 14 e 12 anos) e Diogo. “Minha irmã chegou a puxar o rastreamento do celular. Às 9h54, ela saiu de Nova Cidade, onde moramos, e pegou o ônibus até o Carrefour do Alcântara. Ela chegou lá às 10h22. Minha avó disse que ligou para ela pela última vez às 10h43 e minha mãe disse que estava esperando a entrevista. Minha avó seguiu e foi fazer as coisas dela. Às 11h09, minha mãe falou com minha irmã no telefone e ela disse que estava no ponto de ônibus. Aí não sabemos se ela estava com alguém ou sozinha, se tinha feito a entrevista ou não. Desde então, o telefone dela dá desligado”, afirmou o motorista.
Adriana desapareceu com uma quantia em dinheiro, cartões e documentos. A família, inclusive, passou por um trote de um homem oferecendo mil reais para que ela fosse libertada, alegando que ela havia sido sequestrada. Eles, no entanto, viram que era mentira antes de pagarem o valor já que a pessoa não mandava nem foto e nem áudio de Adriana.
“Ela sempre entrava em contato com alguém e nunca ficou tanto tempo assim sem dar notícias. Ela não toma remédios e nunca fez isso. Eu não consigo trabalhar. Como vou rodar como motorista sem saber dela? Às vezes só entro no carro e dirijo sem rumo. Nós, adultos, estamos pensando em todas as hipóteses, para as crianças a ficha não caiu. Fomos nos hospitais e IMLs daqui até Itaboraí e Maricá e nada. Já espalharam a foto dela no Ceasa também, já que ela teria uma entrevista lá. Não saber o que aconteceu é desesperador. Minha mãe faz trabalho comunitário, entrega alimentos e agasalhos para morador de rua”, afirmou ele.
O caso foi registrado na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG).
“A investigação está em andamento no Setor de Descoberta de Paradeiros da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG). Parentes da mulher foram ouvidos e diligências estão sendo realizadas para localizá-la”, informou a Polícia Civil.
Para quem tiver informações sobre o paradeiro de Adriana, é só ligar para o Disque-Denúncia pelo telefone 2253-1177. O anonimato é garantido.
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