Violência

Médicos Mortos: Polícia quer saber quem mandou matar traficantes

O caso segue sob investigação da DHC

Philip Motta Pereira, o Lesk (E), e Ryan Nunes de Almeida, o Ryan (D), encontrados mortos e suspeitos da execução de médicos
Philip Motta Pereira, o Lesk (E), e Ryan Nunes de Almeida, o Ryan (D), encontrados mortos e suspeitos da execução de médicos |  Foto: Reprodução
 

A Polícia Civil investiga se o Wilton Carlos Rabelho Quintanilha, o Abelha, e Edgar Alves de Andrade, o Doca, estão entre os criminosos que decidiram pela morte dos quatro traficantes, apontados por investigadores, como responsáveis por atirarem em quatro médicos na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, na madrugada de quinta-feira (5). 

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Os corpos dos traficantes foram encontrados na madrugada de sexta-feira (6), na Zona Oeste do Rio. Eles estavam em dois veículos que foram abandonados em via pública.

Segundo informações, a cúpula da facção criminosa Comando Vermelho (CV) teria feito uma reunião no Complexo da Penha, na Zona Norte, com direito a videoconferência com outros criminosos presos no complexo penitenciário de Gericinó.

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O “tribunal do tráfico” teria sentenciado à morte os traficantes Philip Motta Pereira, o Lesk, Ryan Nunes de Almeida, o Ryan, Thiago Lopes Claro da Silva e Pablo Roberto da Silva dos Reis.

Dezenas de tiros contra os médicos 

Os três criminosos que atiraram contra médicos na Barra da Tijuca, no Rio, na madrugada desta quinta-feira (5), efetuaram, pelo menos, 20 disparos. Um dos criminosos retornou ao local do crime após perceber que um dos médicos estava tentando escapar.

Todas as vítimas eram de São Paulo e tinham vindo ao Rio para um congresso internacional de ortopedia, que começa nesta quinta. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de execução, já que os pertences das vítimas não foram levados. 

O caso aconteceu em  um quiosque na Avenida Lúcio Costa, próximo ao Hotel Windsor, onde as vítimas estavam hospedadas para o 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo. Eles eram ortopedistas. Segundo testemunhas, os criminosos não falaram nada durante a ação.

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