Reclusa
Menina raptada no Rio e levada ao Maranhão está sem sair de casa
Ela e a família vão receber atendimento psicológico
A jovem de 12 anos que foi sequestrada no Rio de Janeiro e levada para o Maranhão por um homem de 25 anos que ela conheceu na internet ainda está reclusa dentro de casa sem ir ao colégio. Segundo os familiares, eles estão cogitando até trocá-la de escola. De acordo com a Polícia Civil e a Cruz Vermelha, um apoio psicológico será oferecido a ela e à família.
Desde de seu retorno ao Rio de Janeiro, na última quinta-feira (16), ela vem sendo acompanhada por parentes e agentes da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).
A irmã mais velha da menina, em entrevista ao portal “Extra” contou como tem sido a rotina da menina.
“Ela está se alimentando bem, conseguindo dormir, está conversando com a família e reagindo bem ao que aconteceu. Ela é uma menina muito tímida, por isso está mais reclusa e falando pouco. Estamos evitando dar detalhes das investigações para poupá-la do sofrimento. Ela é muito inocente. Apesar de ter 12 anos, tem uma mentalidade de criança. Ela não tem noção da gravidade do que aconteceu. Ela está vulnerável”, contou a irmã.
A jovem mantinha um "relacionamento” de dois anos com o açougueiro Eduardo da Silva Nogueira, pelo TikTok, mesmo ela não podendo ter uma conta na rede social, por conta das diretrizes da plataforma, que informam que precisa ter no mínimo 13 anos para ter um perfil na rede social.
“A gente sempre monitorou o WhatsApp e o Facebook dela. Mas não sabíamos que ela conversava pelo TikTok. Para mim, essa rede social sempre foi para postar vídeo. Uma rede social de dancinha. Sabemos que ela quis fugir, mas ainda precisamos entender porque ela quis fazer isso. Por enquanto, minha irmã não comenta muito. É como se ela evitasse falar sobre o que aconteceu. Estamos felizes com a volta dela e vamos cuidar para que ela fique bem”, desabafou a irmã.
Logo após voltar para o Rio, a menina passou por um exame de corpo e delito pelo Instituto Médico Legal (IML), na quinta-feira (16), e o resultado foi negativo para violência sexual. No entanto, de acordo com a delegada Pollyanne Souza da Costa, da Delegacia de Proteção a Criança e Adolescente de São Luiz (DPCA), que está conduzindo o inquérito no Maranhão, provas estão sendo reunidas para que Eduardo responda na Justiça por estupro de vulnerável e cárcere privado, já que o suspeito confessou em depoimento que beijou e tocou na menina enquanto estavam no quitinete.
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