Tragédia

Morre jovem de 21 anos que caiu de BRT em movimento no Rio

Henrique Faria estava internado há duas semanas

Henrique estava voltando para casa quando caiu do BRT, que trafegava de portas abertas
Henrique estava voltando para casa quando caiu do BRT, que trafegava de portas abertas |  Foto: Reprodução
 

Henrique Faria de Lima, de 21 anos, morreu neste sábado (3) após duas semanas internado no Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio. A informação foi confirmada pela direção da unidade. O rapaz caiu de um BRT em movimento no dia 19 do mês passado, próximo da Estação Mato Alto, em Guaratiba.

Henrique estava retornando para casa, em um BRT que trafegava de portas abertas, quando caiu. Ele sofreu um traumatismo craniano. De acordo com familiares, desde então o jovem estava internado no CTI da unidade, sedado e em estado grave.

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"O motorista só parou na estação seguinte. O tombo foi feio, a pancada foi na cabeça e, na hora, passou uma ambulância da Cegonha que prestou os primeiros socorros. A mãe dele começou a ligar por achar estranho a demora dele de retornar para casa, só que estavam rejeitando a ligação", disse Rita de Cássia Gonçalves, tia da vítima.

O corpo vai ser encaminhado para o Instituto Médico Legal de Campo Grande. Ainda não há informações sobre o enterro.

Outra morte

Eduard Leonardo Bandeira de Mello, de 16 anos, caiu do articulado em movimento na estação do Mato Alto, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, na última quinta (24). Ele foi atendido por um médico, que passava pelo local, e prestou os primeiros socorros. De lá, Eduard foi levado para o Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade, mas não resistiu.

O irmão de Eduard, Gabriel, contou que ele estava indo na casa da namorada, no Recreio, para assistir o jogo do Brasil.

“Ele estudava em Campo Grande, perto de casa, sempre ia de boa, sempre usava o BRT. Ia fazer um ano fazendo o mesmo trajeto, para a casa da namorada. Era a segunda vez na semana que ele fazia o trajeto", disse.

A MOBI-Rio, por meio de nota, informou que sempre alerta que forçar as portas para mantê-las abertas coloca em risco não só a vida de quem pratica a ação como a dos demais usuários.

"Muitas vezes, os motoristas são ameaçados quando param o articulado após constatarem o ato, que ocorre independentemente da quantidade de passageiros no veículo", diz a nota.

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