O sargento da Polícia Militar Orlando Aguiar Neto, de 44 anos, morreu após ficar quase duas semanas internado no Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no Colubandê, em São Gonçalo. A informação foi divulgada na tarde deste sábado (12) pela direção da unidade de saúde. O militar que era lotado no 12º BPM (Niterói), foi baleado ao reagir a uma tentativa de assalto.
De acordo com a unidade, o paciente chegou a ser atendido no Centro de Trauma e ficou internado, mas não resistiu.
Segundo a Polícia Militar, Aguiar conduzia o seu veículo pela Rua Getúlio Vargas, no bairro Santa Catarina, em São Gonçalo, na noite do último dia 6. Ele estava com a sua filha de 10 anos, e parou no sinal onde acabou sendo surpreendido por criminosos que se aproximaram do veículo e anunciaram o assalto. Houve troca de tiros.
Ainda segundo a PM, apesar dos disparos, a criança não ficou ferida, somente o pai que foi socorrido por um policial do 7º BPM (São Gonçalo). Aguiar foi levado para o Pronto Socorro, no Zé Garoto, mas precisou ser levado para o Heat.
O caso, que inicialmente foi registrado na 73ª DP (Neves), passará a ser investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG). Ainda não há informações de data e local do sepultamento.
Dados
Segundo levantamento feito pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), a maioria dos policiais mortos de forma violenta no estado do Rio de Janeiro, entre 2016 e 2020, estava de folga. No total, em todo o estado, 506 policiais foram mortos, sendo 148 em serviço, entre eles, 133 militares e 15 civis; e 358 em folga, dos quais 331 eram militares e 27 civis.
Os dados fazem parte do estudo Vitimização Policial no Estado do Rio de Janeiro, e foi divulgado no mês de setembro deste ano. O estudo mostrou um dado que chamou a atenção. Em cada dez vítimas de latrocínio no estado, uma era policial.
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