Polícia
Morte do pequeno Enzo é investigada em Maricá
A Polícia Civil investiga os motivos que levaram o padrasto do pequeno Enzo, de 3 anos, ao encontro do acusado de tráfico de drogas 'Léo Peixeiro', morto na noite desta quarta-feira (18), na comunidade do Risca Faca, no bairro de Inoã, em Maricá. A criança estava com o padrasto na hora dos tiros, acabou atingida e também morreu.
Informações preliminares constavam que o padrasto, de 28 anos, seria motorista aplicativo, informação desmentida pelas empresas de transporte 99 e Uber. De acordo com as investigações no momento do crime, o jovem estava de carro com a esposa e os dois filhos - entre eles Enzo - no interior da comunidade.
Na manhã desta quinta-feira (19) familiares do menino estiveram na Divisão de Homicídios, no Centro de Niterói, mas disseram não saber o que a família fazia na comunidade.
"Eles moram em um condomínio em Itaipuaçu, não sabemos o que eles estariam fazendo lá. Estamos todos arrasados, o meu sobrinho não sabe que o irmão faleceu", contou a tia da criança.
O padrasto e a mãe de Enzo prestaram depoimento na delegacia na tarde desta quinta, mas a Polícia ainda não se pronunciou sobre os esclarecimentos prestados.
Policiais já fizeram a perícia no carro da vítima, modelo JAC Motor, mas nenhuma perfuração de arma de fogo foi encontrada na lataria do carro.
O criminoso 'Léo Peixeiro' é acusado de comandar o tráfico de drogas na comunidade e morreu na comunidade, vítima de disparos por arma de fogo. Na ação, Enzo e o padrasto também foram atingidos pelos disparos. Mesmo ferido, o padrasto ainda levou a criança ao Hospital Municipal Conde Modesto Leal, no centro da cidade, mas o pequeno não resistiu e morreu. O pai, atingido de raspão, passou por avaliação e foi liberado.
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